Curiosidades e Tecnologia
27% das crianças no Brasil sofrem com dores musculoesqueléticas sem causa
Estudo revela que até 27% dos jovens brasileiros sofrem de dores musculoesqueléticas sem causa definida, desafiando diagnósticos.
Um estudo revelador no Brasil trouxe à tona um fato preocupante: quase 27% das crianças e jovens estão lidando com um tipo de desconforto que afeta ossos, ligamentos e músculos, conhecido como dor musculoesquelética. Essa condição destaca-se não apenas pela dor que causa, mas também pelo grande desafio que representa no diagnóstico, devido à falta de um padrão claro de conceitos ou de um tratamento definido.
No entanto, esse tipo de dor não é exclusivo dos jovens. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de um terço dos brasileiros com idade superior a 50 anos sofrem de dores crônicas. Apesar disso, o problema parece ser menos explorado quando se trata de crianças e adolescentes, ampliando as incertezas devido à ausência de critérios uniformes para diagnóstico e compreensão.
Variações e Desafios no Diagnóstico
Tiê Parma Yamato, a coordenadora da pesquisa publicada na Brazilian Journal of Physical Therapy, ressalta que os índices de prevalência da dor musculoesquelética entre a população jovem podem oscilar de 4% a 40%, um reflexo direto da falta de uniformidade no diagnóstico. Esta variação se torna ainda mais significativa no Brasil, onde pode atingir de 20% a 45%. Yamato salienta que muitos dos estudos realizados não levam em consideração condições específicas ou como a dor afeta o dia a dia dos jovens, muitas vezes porque são pesquisas de pequena escala.
A pesquisa utilizou questionários para entender como os pais reagem às queixas de dor dos filhos, revelando que em 17% dos casos as dores eram subestimadas, possivelmente pela crença nas chamadas “dores de crescimento”. No entanto, Yamato aponta que não existem estudos que comprovem que o processo de crescimento é uma causa direta de dor.
Desafios Futuros
- Desmitificar as causas da dor musculoesquelética em crianças
- Definir abordagens padronizadas para diagnóstico e tratamento
- Estudar a duração e o impacto das dores musculoesqueléticas
Esse alerta sobre a dor musculoesquelética é crucial, pois até o momento não há um tratamento específico ou um protocolo padronizado nos sistemas de saúde para lidar com essas queixas. Yamato acredita que entender a real dimensão dessas dores na população jovem é o primeiro passo para não apenas tratar, mas também prevenir o desenvolvimento de dores crônicas na vida adulta. De fato, um novo estudo desse mesmo grupo de pesquisa já está em andamento, analisando as crianças ao longo de um ano e meio para entender melhor a durabilidade das dores e seu impacto financeiro no sistema de saúde.
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