A morte de Caio Junqueira, em janeiro deste ano, entristeceu a comunidade artística e o público. O ator, que tinha 42 anos, morreu em decorrência dos ferimentos causados por um grave acidente de carro. No dia 16 daquele mês, o artista bateu seu automóvel em uma árvore, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.
Dez meses após a tragédia, outra tristeza abalou a família Junqueira. Dona Maria Inez, mãe de Caio, também faleceu, na semana passada. O irmão e também ator Jonas Torres, que vive em Los Angeles, veio para o Brasil cuidar da matriarca.
Segundo a coluna de Fábia Oliveira, a idosa teria ficado deprimida desde que perdeu o caçula. Câmeras da prefeitura do Rio de Janeiro registraram o momento do acidente. Nas imagens, em dois ângulos diferentes, é possível ver o veículo saindo da pista. O artista foi imediatamente levado ao Hospital Miguel Couto, no Leblon.
Carreira
Caio Junqueira teve carreira de destaque na dramaturgia brasileira. Um dos papéis mais marcantes do ator foi no longa Tropa de Elite (2007), onde viveu o personagem Neto. Sucesso de bilheteria no país e premiado no Festival de Berlim, o longa de José Padilha deu importante salto na trajetória do ator.
Além do blockbuster policial, Caio participou de importantes longas, como Zuzu Angel (2006), Central do Brasil (1998), onde interpretou Moisés, e O Que é Isso, Companheiro? (1997), no qual viveu o guerrilheiro Julio.
Na televisão, a carreira de Caio foi igualmente extensa, com participação em Malhação (1997-1998), Hilda Furacão (1998), Chiquinha Gonzaga (1999), Brava Gente (2000), Quinto dos Infernos (2002) e Paraíso Tropical (2007).
