Com o objetivo de promover o uso correto e racional de plantas medicinais e fitoterápicas, além de criar uma terapia ocupacional para os pacientes do CAPS AD de Paulo Afonso, a Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a Universidade do Vale do São Francisco iniciou estudos para implantação de um horto naquela unidade da Rede de Saúde do Município.
De acordo com o farmacêutico e professor da UNIVASF, David Fernandes Lima, o projeto é uma disciplina do Núcleo Temático Álcool e Drogas, do curso de medicina da instituição. “A proposta é, a partir do resultado da análise do solo, entregar o horto fertilizado e pronto para o plantio das mudas. Os alunos acompanharão os trabalhos dos pacientes do CAPS AD durante um ano”, disse o professor, ressaltando que as plantas serão usadas pelos próprios pacientes, para fazer chás e remédios naturais.
Durante a visita técnica das equipes ao local do futuro horto, quando foram colhidas amostras do terreno para análise, o ambientalista Silvano Wanderley fez uma breve explanação sobre os diversos tipos de solo e explicou como fazer para manter a terra sempre fértil e produzindo alimentos de boa qualidade.
Além de Silvano Wanderley, que também é coordenador da Supervisão de Convivência com o Semiárido, estiveram presentes o enfermeiro e coordenador do CAPS AD, Roberto Wescley; os representantes da Secretaria Municipal de Educação, Valderice Henrique e Antônio Soares e alunos do curso de medicina da UNIVASF. O projeto também conta com o apoio da geógrafa Márcia Lima e do biólogo Felipe Siebert.
O CAPS AD é fruto de um convênio entre a Prefeitura e o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, que presta atendimento a pessoas com transtornos decorrentes do uso de álcool e outras substâncias psicoativas, e também de seus familiares. Atualmente 341 pessoas estão cadastradas na unidade de Paulo Afonso, situada na Avenida José Hemetério de Carvalho, 154, Bairro Perpétuo Socorro.
