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Polícia e investigação

“Mulher trai muito mais”: Detetives contam histórias e desafios da profissão na Bahia

Última atualização: 09/09/2020 11:03
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Parecia ser um dia calmo na rotina do detetive Bony e do seu sócio, o detetive Menezes. Depois de vinte dias de investigação, finalmente, as provas foram reunidas e o que já era esperado, foi confirmado. O que era apenas uma suspeita de traição se tornou um fato concreto, documentado através de fotos, vídeos e arquivos.

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Um famoso empresário, do interior da Bahia, havia contratado a dupla para descobrir se a esposa estava tendo um caso extraconjugal com um colega de trabalho. “Passei quatro horas tentando acalmá-lo, quando ele soube da traição. Ele queria sair pela porta e dizia que ia matar a esposa e o amante”, conta o detetive Bony, em uma entrevista exclusiva para a equipe de reportagem.

Depois de muita conversa, cafezinho, analgésico e boa dose de paciência e jogo de cintura, finalmente os detetives deixaram o cliente voltar pra casa, depois de garantir que não tomaria nenhuma atitude precipitada. Histórias como essa fazem parte da rotina de quem decide atuar no ramo da investigação. “Às vezes temos que ser ‘psicólogos’ também”, diz Bony, lembrando que o trabalho de detetive pode ser uma profissão bastante perigosa.

Para garantir a segurança dos profissionais, todo relato estava sendo gravado durante a reportagem. Câmeras, microfones, GPS e vários equipamentos ultramodernos, que não se encontram nem nos livros de Agatha Christie, fazem parte do dia a dia dos Sherlock Holmes baianos.

Elementar, meu caro – Regulamentada desde abril desse ano, através da lei 13.432/2017, a profissão de detetive particular tem sido cada vez mais procurada para elucidar casos de supostas traições, desaparecimento de pessoas, atitudes estranhas de filhos adolescentes, roubos, furtos, comportamentos suspeitos de babás e até mesmo inadimplência e investigações criminais, com autorização da delegacia regional.

Os casos extraconjugais estão no topo da lista dos mais procurados. “Os homens nos procuram mais do que as mulheres”, afirma o detetive. “As mulheres estão traindo muito mais. Há estatísticas provando que Salvador e Belo Horizonte são as capitais com o maior número de casos de infidelidade. Quando os maridos nos procuram, eles já têm quase certeza, mas querem provas”, garante.O detetive conta ainda que há mulheres que deixam o carro no estacionamento do shopping, fingem que estão fazendo compras e vão encontrar com o amante.

Com 22 anos de profissão, as histórias são as mais diversas possíveis, mas uma, especial, ficou na memória do detetive Bony. Certa vez, ao ser contratado para investigar um caso extraconjugal, descobriu que o marido investigado ia sempre ao motel, uma vez na semana, no mesmo horário, e se trancava em um quarto, sozinho. Depois de algum tempo, os detetives descobriram que ele mantinha relações sexuais com uma boneca inflável.

Há também os casos em que o cliente que ‘cria’ a amante. Eles insistem que estão sendo traídos e se a gente não descobre nada, eles acham que o trabalho não foi bem feito. Inclusive, enviávamos um relatório por dia, mas agora, optamos por enviar o relatório somente no final da investigação”, conta. “Olha só quantas mensagens de clientes em meu WhatsApp”, desliza o dedo, rapidamente, na extensa lista de conversas.

Carreira – Depois de fazer um curso de detetive em São Paulo, cidade onde morava, Bony veio para Salvador em 1997, quando decidiu abrir a Academia Federal de Investigação (AFI Brasil).

“Sempre gostei de investigação e percebi a carência do ramo aqui. Hoje tenho 18 agências que trabalham pra mim. São profissionais espalhados em todo interior da Bahia, além de outros estados do Brasil”.

A diária do serviço varia entre R$ 1.000 e R$ 1.200, mas alguns pacotes podem ser feitos. Cinco dias, custam R$ 3.500; dez dias, R$ R$ 4.500; vinte dias, R$ 6.500; e trinta dias, pode chegar a R$ 7.500. “Pagamento à vista tem 10% de desconto”, lembra o detetive.Os nomes verdadeiros dos profissionais não foram revelados. “Moro no mesmo bairro há anos, mas ninguém sabe o que eu faço. Somos empresários. Não acho ético revelar nossa profissão, pois é importante manter o sigilo”, avalia.

Detetive Dé

Enquanto alguns preferem não mostrar o rosto, outros, são mais conhecidos que James Bond, do filme 007. Quem pensa que o Federal Bureau of Investigation (FBI), a famosa unidade de polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, só funciona em terras gringas, irá se surpreender ao encontrar um anúncio do departamento de investigação norte-americano, bem ali, a 110 km de Salvador, no município de Feira de Santana, carinhosamente chamada de ‘Princesa do Sertão’.

“É FBI Bahia mesmo. É registrado. Tem nos Estados Unidos e aqui”, garante José Pedro Pereira Nunes, mais conhecido como detetive Dé.

Quando tinha apenas 21 anos, ele trocou uma promissora carreira de jogador juvenil do Palmeiras, pelo ramo da investigação. Ao parar de correr atrás da bola para correr atrás de “pessoas erradas”, como ele mesmo diz, detetive Dé viu sua carreira deslanchar e se tornar um dos detetives mais reconhecidos da Bahia.

“Atualmente, fiscalizo uma equipe de mais de 200 detetives, espalhados pela Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro. Só em Salvador, eu tenho mais de 80 profissionais que trabalham pra mim”, diz, aos 56 anos de idade.

Em entrevista para o Varela Notícias, ele lembra do seu primeiro caso. “Meu primeiro cliente me contratou para descobrir se o filho estava andando errado. É muito importante que os pais fiquem atentos a isso”, alerta. “Também já investiguei muito caso extraconjugal. Uma vez, uma senhora me contratou porque achava que o marido estava com outra, mas vi o marido entrando no motel com um homem. A família ficou arrasada”, lembra.

Segundo detetive Dé, o preço de cada investigação varia entre 5 e 15 mil. “Crimes e casos de desaparecimento fora do estado são mais caros, mas eu também ajudo famílias carentes. Às vezes tiro até do meu bolso. Esse trabalho só me dá prazer. Trabalho por amor e gosto de ajudar os outros. É algo que vem de Deus”, afirma, com a certeza de cumprir a missão de desvendar a verdade.

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