O aeródromo de Massarandupió, em Entre Rios, no Litoral Norte da Bahia, teve a publicação do Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo (PBZPA) na quarta-feira (29). A portaria autorizou a elaboração do plano e traz regras para o uso do solo e limites de construção ao redor da área, com a finalidade clara de preservar a segurança das operações aéreas.
O que o PBZPA prevê?
O objetivo principal é manter o espaço aéreo e as áreas próximas livres de obstáculos que possam representar risco para aeronaves. Para isso, a norma estabelece restrições sobre:
- edificações;
- antenas;
- linhas de transmissão e outras estruturas que possam interferir nas atividades do aeródromo.
O que isso muda na prática? Significa definir alturas máximas, distâncias mínimas e parâmetros de construção no entorno — medidas pensadas para conciliar o crescimento urbano e econômico com a operação segura da infraestrutura aeroportuária.
Contexto: o projeto de aeroporto no Conde
A publicação do PBZPA aconteceu em meio às discussões sobre a construção de um novo aeroporto no Conde, também no Litoral Norte baiano. O projeto, debatido desde 2020, prevê instalar o terminal em uma área próxima ao antigo aterro sanitário, dentro da APA Litoral Norte.
A proposta prevê uma parceria entre os governos estadual e federal, com gestão prevista para a Vinci Airports, atual administradora do Aeroporto Internacional de Salvador. A divulgação do PBZPA em Massarandupió ocorre enquanto as propostas para o empreendimento no Conde ainda estão em debate.
Em resumo: o PBZPA busca equilibrar segurança de voo e desenvolvimento local, definindo regras claras para o entorno do aeródromo. Enquanto isso, o futuro do aeroporto no Conde segue em discussão.

