OpenAI lançou, em outubro de 2025, um recurso de controle parental para o ChatGPT que permitiu vincular contas de responsáveis e de adolescentes. Em Paulo Afonso, na Bahia, a novidade passou a ser disponibilizada às famílias com orientações de configuração.
Como funciona
O objetivo foi simples: dar aos responsáveis meios de ajustar a experiência do adolescente sem expor o conteúdo completo das conversas. Como na prática? O sistema avaliava temas sensíveis e sinais de sofrimento emocional — por exemplo, ansiedade ou pensamentos autodestrutivos — e enviava alertas automáticos sem mostrar as mensagens inteiras. É uma espécie de aviso, não uma janela aberta sobre todas as conversas.
Principais controles
As opções principais incluíam:
- Restrição de Conteúdo Sensível — filtros para reduzir respostas impróprias, violentas ou de teor sexual;
- Definir Horários de Uso — bloquear o acesso em períodos específicos, como durante a escola ou à noite;
- Desativar Recursos Específicos — impedir o uso de modo de voz, geração de imagens, função de memória e a opção que permite usar conversas para treinar modelos.
A ativação exigia que responsável e adolescente tivessem contas separadas. O processo incluía o envio e a aceitação de um convite de vínculo e, em seguida, o ajuste de preferências em um painel dedicado. A página de acesso direto indicada foi chatgpt.com/parentalcontrols (apenas referência de endereço).
Depois de confirmada a vinculação, apenas o responsável podia alterar as restrições. Se o adolescente desvinculasse a conta, o sistema notificava o responsável imediatamente.
Não houve, até o momento, anúncios públicos adicionais pela OpenAI além do lançamento do recurso em outubro de 2025.

