No Brasil, o WhatsApp se destaca como o aplicativo de mensagens mais usado. Entre pais e avós, apareceram padrões de uso bem marcantes: formas de se comunicar que viraram hábito e coloriram as conversas familiares.
Quem nunca recebeu um áudio longo quando bastaria um “sim” ou “não”? O envio de áudios foi frequente: às vezes vinham gravações detalhadas, com histórias e explicações; em outras, áudios curtos substituíam uma mensagem escrita. O recurso passou a ser o jeito preferido de responder, seja para falar rápido ou para contar algo com calma.
As chamadas de vídeo também entraram no repertório — muitas vezes surgiam de surpresa, até em horários inconvenientes. Elas foram usadas tanto para tratar de assuntos importantes quanto para conversas informais, pegando de surpresa quem costuma combinar chamadas com antecedência.
Um hábito visual constante foi o envio diário de figurinhas de bom dia, com imagens que traziam versículos religiosos, palavras de incentivo e paisagens naturais. Ao mesmo tempo, era comum ver mensagens carregadas de emojis, deixando as trocas mais coloridas e expressivas.
Correntes e alertas passaram a circular com regularidade: desde brincadeiras e memes até avisos de procedência duvidosa, mensagens sobre sorte, temas religiosos e desafios. Muitos desses conteúdos eram encaminhados sem checagem prévia, o que aumentou o fluxo de repasses entre contatos e grupos.
Comportamentos recorrentes
- 6 comportamentos recorrentes: áudios
- chamadas de vídeo inesperadas
- figurinhas de bom dia
- uso excessivo de emojis
- correntes
- mensagens encaminhadas
Os dados disponíveis não apontaram desdobramentos futuros confirmados, como iniciativas oficiais de verificação ou mudanças de políticas específicas voltadas a esses hábitos.

