Desde 2020 o Brasil adotou o padrão de placas do Mercosul, uma mudança que padronizou a identificação entre os países do bloco e teve como objetivo reduzir fraudes e clonagens. Em Salvador, na Bahia, o novo modelo substituiu a placa antiga e passou a vigorar com alterações visuais e técnicas.
O que mudou
O visual ficou mais padronizado: fundo branco, borda azul, a bandeira e o nome do país no topo, além de um QR Code e um padrão alfanumérico novo que ampliou as combinações possíveis. Isso não foi só estética — houve ganhos na legibilidade, maior segurança digital e mais durabilidade graças a materiais refletivos de alta resistência. O que isso significa no dia a dia? Placas mais fáceis de ler, menos espaço para fraudes e mais interoperabilidade entre países do Mercosul.
Cores e categorias
As cores dos caracteres passaram a indicar a finalidade do veículo. As principais categorias são:
- Preto (caracteres pretos sobre fundo branco): veículos de uso particular.
- Vermelho: veículos de uso comercial e de aprendizagem, como táxis, vans escolares, moto-táxis e carros de autoescola; motoristas de aplicativos, no entanto, não foram obrigados a adotar essa cor.
- Azul: veículos oficiais vinculados a órgãos públicos municipais, estaduais ou federais.
- Verde: veículos em fase de testes ou experimentação, usados por montadoras e centros de desenvolvimento.
- Dourado: veículos diplomáticos e de representações estrangeiras.
- Fundo preto com caracteres cinza-prata ou brancos: veículos de coleção com mais de 30 anos e que atendam ao critério de pelo menos 80% de originalidade, conforme a Resolução Contran 911/2022.
Por que isso importa
Além de renovar o visual, o sistema trouxe ferramentas para melhorar a fiscalização e a troca de informação entre países do Mercosul, com identificação mais padronizada e recursos de segurança digital. Normas e resoluções nacionais, como a citada Resolução Contran 911/2022, regulamentaram categorias específicas — especialmente o modelo para veículos de coleção — mantendo a aplicabilidade do padrão adotado desde 2020.