Em setembro de 2025, durante o evento Lei Jun Annual Speech em Pequim, a Xiaomi apresentou o Xiaomi 17 Pro Max. O aparelho foi anunciado por 6.000 yuan (aproximadamente R$ 4,5 mil na conversão direta) e chamou atenção—principalmente—pelo visual que lembrou o do iPhone 17 Pro Max e por reunir recursos semelhantes aos já vistos no modelo da Apple. No Brasil, inclusive em Salvador, na Bahia, a chegada oficial foi apontada como improvável, já que a marca costuma trazer ao país apenas celulares de entrada ou intermediários.
Mas o que esse aparelho traz de concreto além do design parecido? Em linhas gerais, ele adotou várias funções que hoje aparecem como padrão em topos de linha: inteligência artificial integrada, conectividade com outros dispositivos, buscas visuais, resistência a água e recarga rápida.
Principais recursos
- Inteligência artificial: o 17 Pro Max roda o sistema HyperOS — sucessor da MIUI — e traz o recurso HyperIA, voltado para personalização visual e geração de elementos gráficos por prompts. No iPhone 17 Pro Max, a solução equivalente foi a Apple Intelligence, lançada com o iOS 18.1 e integrada ao ChatGPT para pesquisas contextuais.
- Integração com outros dispositivos: a Xiaomi apresentou o HyperConnect, pensado para continuidade entre smartphones, notebooks e tablets do ecossistema da marca e de terceiros — incluindo aparelhos da Apple. A Apple manteve seus recursos nativos de integração com iPads e Macs, como o AirDrop.
- Busca por imagem: o recurso similar ao Circle to Search combinou seleção na tela com resultados de pesquisa na web via Google. No iPhone, a alternativa foi o Visual Lookup, que identifica animais, plantas, objetos e obras de arte com base em bancos de dados e fontes da Apple.
- Resistência IP68: ambos os modelos ofereceram proteção IP68, permitindo resistência total contra poeira e submersão em água doce de até 6 metros por 30 minutos.
- Recarga rápida: o Xiaomi suportou recarga de 100 W, capaz de completar a carga em menos de 40 minutos; o iPhone 17 Pro Max mostrou tempo de recarga total semelhante, na casa dos 40 minutos.
Não houve anúncio de lançamento global durante a apresentação. A empresa informou que, se o aparelho fosse vendido fora da China, o caminho mais provável para o Brasil seria via importadores e revenda em plataformas como marketplaces. O preço divulgado na China não inclui impostos de importação nem margem de revenda — fatores que elevariam bastante o valor final por aqui.
Após a apresentação, a Xiaomi não divulgou um cronograma confirmado de lançamento internacional ou detalhes sobre distribuição. Ou seja: o aparelho existe, tem ficha técnica e semelhanças claras com concorrentes famosos, mas uma chegada oficial ao Brasil continuava incerta.