O BYD Dolphin chegou ao Brasil combinando preço competitivo, visual atual e eficiência — e rapidamente virou opção real para muita gente. Até setembro de 2025, somou 76.342 emplacamentos e ficou em 7ª posição no ranking da Fenabrave.
Versões e desempenho
O modelo foi oferecido em versões pensadas para usos diferentes. Entre elas estavam:
- Dolphin Mini — foco urbano; autonomia de 280 km, 75 cv, preço a partir de R$ 98.590;
- Dolphin (versão intermediária) — autonomia de 291 km, 95 cv, preço a partir de R$ 149.990;
- Dolphin Plus — mais voltado a desempenho e conforto; autonomia de 330 km, 204 cv, preço a partir de R$ 184.800.
Os números de autonomia, potência e preços constam da ficha técnica divulgada pela fabricante.
Autonomia e infraestrutura
Algumas versões do Dolphin permitiam recarregar em tomada comum, o que facilita muito o dia a dia urbano. Ainda assim, a oferta de pontos de recarga rápida em rodovias e regiões remotas seguiu desigual — viagens mais longas passaram a depender de planejamento prévio e de roteiros com pontos de carga definidos.
Espaço e uso prático
O espaço interno e o porta-malas variaram conforme a versão. O Dolphin Mini ofereceu 230 litros no porta-malas; o Dolphin (GS) teve 250 litros; e o Dolphin Plus chegou a 345 litros. Com os bancos traseiros rebatidos, o Mini alcançou 930 litros — útil para carregar volumes, mas com perda de capacidade para passageiros.
Produção local e posição no mercado
A BYD também investiu na produção no país: inaugurou oficialmente a primeira fábrica no Brasil, na Bahia, em evento que contou com a presença do CEO da marca e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A presença da unidade foi vista como um reforço do compromisso da empresa com o mercado nacional.
Pós-venda e assistência
No pós-venda, a marca ofereceu assistência 24 horas para emergências e manteve concessionárias e serviços em quase todos os estados, com exceção do Amapá. Por isso, consultores recomendavam verificar previamente a disponibilidade de atendimento e peças na localidade do comprador.
Com a soma de emplacamentos até setembro de 2025 e a fábrica nacional em operação, o Dolphin se consolidou como uma opção de entrada para quem quer migrar para um elétrico. Ainda assim, a limitação de pontos de recarga em trechos longos e as diferenças de espaço entre versões continuam sendo pontos a considerar na hora da escolha.