Na quarta-feira (15), a sessão da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, foi suspensa depois que manifestantes ligados a movimentos sociais foram impedidos de entrar no prédio por um protocolo acionado pela presidente da Casa, Comandante Nádia.
Do lado de fora, a tensão aumentou rapidamente. Segundo testemunhas, agentes da Ronda Ostensiva Municipal foram deslocados para a área externa e, em seguida, seguranças usaram gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar parlamentares e integrantes dos movimentos sociais.
Testemunhas também divulgaram imagens que mostram a utilização de bombas de gás e disparos de projéteis de borracha contra as pessoas que estavam na rua.
O que motivou os protestos?
Os manifestantes reivindicavam a não-votação ou a desaprovação de duas proposições que estavam em pauta:
- Uma proposta que restringia a atuação de catadores na cidade.
- Outra que tratava da concessão do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) à iniciativa privada.
E depois?
Após a suspensão da sessão, não foram divulgadas informações públicas sobre eventuais desdobramentos, como investigações ou novas convocações para a retomada dos trabalhos. Qual será o próximo passo das autoridades e dos movimentos sociais?
A cena deixou moradores e parlamentares preocupados, e as imagens que circulam reforçam o registro do confronto em frente ao prédio.