Em Vale Tudo, a série mostra de forma crua a queda de Fátima. O cancelamento nas redes e a perda de apoio financeiro abriram uma sequência de portas que se fecharam rapidamente para a personagem.
A queda de Fátima
Depois da morte de Odete Roitman (Débora Bloch) — que pagava a mesada e as despesas do apart-hotel em troca do silêncio sobre seus segredos — Fátima foi obrigada a sair do imóvel. Sem essa renda, as parcerias não aconteceram e ela acabou recorrendo à família em busca de ajuda.
Como acontece na vida real, quem perde sustento e reputação vê as opções minguarem. A mãe dela foi dura: aconselhou que a filha procurasse emprego. Fátima tentou bater em várias portas.
- Foi dispensada na agência Tomorrow por Sardinha.
- Foi recusada na empresa Paladar, onde Raquel (Taís Araújo) se negou a contratá-la.
- O setor jurídico da Paladar passou a ser comandado por Daniela (Jéssica Marques), filha de Consuelo (Beleza Pombal).
Em uma cena pelas ruas, Fátima até pediu ajuda a Raquel e recebeu uma dura lição de moral. Sem alternativas, procurou o ex-amante César (Cauã Reymond) e foi humilhada por ele — episódio que antecedeu as ameaças de despejo e marcou sua queda pública.
No hospital
No mesmo capítulo, a trama corta para o hospital: Afonso (Humberto Carrão) entra em desespero ao ver o irmão Leonardo (Guilherme Magon) sofrer uma convulsão e desmaiar pouco antes do transplante que poderia salvá‑lo na luta contra o câncer.
Depois de novos exames, a equipe médica confirmou que o procedimento poderia acontecer normalmente. A sequência hospitalar manteve o transplante e permitiu a continuidade da história.
Os desdobramentos já estabelecidos mostram tanto as consequências profissionais e pessoais da queda pública de Fátima quanto a tensão em torno do transplante de Leonardo. Como em qualquer narrativa bem amarrada, as decisões de um capítulo ecoam nos próximos.