Na quinta-feira (9), a Polícia Civil deu início à sétima edição da Operação Móbile 360°. A ação foi realizada em sete bairros de Salvador, em cidades da Região Metropolitana e em diversas áreas do interior da Bahia.
O que foi feito
Equipes cumpriram mandados de busca e apreensão e fizeram inspeções em estabelecimentos que vendem telefones celulares. O objetivo foi interromper a cadeia de crimes envolvendo furto, roubo, latrocínio e receptação, além de recuperar aparelhos para devolução aos proprietários.
Como isso ajuda na prática? As operações também investigaram adulteração de dispositivos, comercialização ilegal de celulares, infrações fiscais e indícios de evasão fiscal — ou seja, a ação tentou atacar o problema em várias frentes, não só recuperando aparelhos.
“Nosso objetivo final é restituir os aparelhos aos proprietários, quebrar o ciclo de crimes, desde o furto e roubo dos produtos, até os correlatos, e responsabilizar autores. Por isso é tão importante a integração de cada órgão com a Polícia Civil”, afirmou o delegado-geral André Viana.
Parcerias envolvidas
A operação contou com diversos setores da Polícia Civil e com a integração de órgãos federais, estaduais e municipais, entre eles:
- Departamento de Polícia Metropolitana (Depom)
- Departamento de Polícia do Interior (Depin)
- Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic)
- Coordenação de Operações de Polícia Judiciária (COPJ)
- Receita Federal do Brasil (RFB)
- Procon-BA
- Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz-BA)
- Secretaria de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) do município
Na fase anterior da operação, realizada em agosto, as ações em Salvador, na Região Metropolitana e no interior da Bahia resultaram, em 15 dias, na recuperação de 1.117 celulares, dos quais 893 já haviam sido restituídos aos respectivos donos.
As apurações continuam em andamento: as equipes seguem em diligências para identificar responsáveis, recuperar novos aparelhos e formalizar as medidas administrativas e penais cabíveis.