O presidente do Equador, Daniel Noboa, foi alvo de um ataque na terça-feira (7) na província de Cañar. O veículo que o levava foi cercado por um grupo numeroso e atacado a caminho de um evento; manifestantes chegaram a arremessar pedras e o carro apresentou marcas de bala, mas o presidente saiu ileso.
O que aconteceu
Autoridades relataram que cerca de 500 pessoas participaram do ataque. Segundo a ministra de Energia, Inés María Manzano, pelo menos cinco pessoas foram presas. Manzano também afirmou que o veículo exibiu sinais de disparos.
- Grupo envolvido: aproximadamente 500 pessoas.
- Prisão: cinco detidos, segundo o governo.
- Danos: carro com marcas de tiro; ninguém do entorno presidencial se feriu.
Representantes do governo chegaram a classificar o episódio como uma “tentativa de assassinato”, segundo declarações oficiais.
Contexto
O ataque ocorre em meio a uma onda de protestos de povos indígenas contra a alta do preço do diesel. No sábado (5), o presidente havia declarado estado de emergência em 10 das 24 províncias, medida que refletia a escalada da tensão social no país.
As informações divulgadas pelas autoridades — prisões, danos ao veículo e a condição do presidente — confirmam que Noboa não se feriu. Resta saber como esse episódio influenciará a crise política já em curso por causa dos protestos por combustíveis.