Guilherme Bellintani voltou a negar, em entrevista à Metrópole, que estaria intermediando a venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Esporte Clube Vitória, de Salvador, após um encontro com representantes da Qatar Stars League.
Questionado sobre a possibilidade de participar de uma eventual negociação, o ex-presidente do Bahia foi direto: não aceitaria se envolver no negócio. Em suas palavras, “eu não toparia nunca, de jeito nenhum. Eu acho que o Vitória não precisa disso. O Vitória não precisa. Eu não sou a única forma do Vitória fazer SAF. Longe disso. O Vitória tem um presidente super competente que está atento a isso tudo. O que o Vitória precisa, logicamente, é cuidar para não deixar, não virar refém de uma ficção”.
Quem espalhou a versão de que ele estaria mediando foi o apresentador Zé Eduardo, logo após o jantar em que Bellintani esteve com o CEO da liga qatari, Ahmed Abbassi, e com o diretor desportivo, o português Antero Henrique. Também participaram do encontro o diretor de futebol do Bahia, Cadu Santoro, e o empresário Paulo Pitombeira.
O objetivo da visita
O CEO da Qatar Stars League veio ao Brasil para avaliar possíveis investimentos do Catar no futebol do país, entre eles a compra de SAFs. Foi informado que a Squadra Sports, sociedade da qual Bellintani é sócio, ficará responsável por elaborar os estudos que devem embasar eventuais aportes qatari.
A rede montada por Bellintani
Desde que deixou a presidência do Bahia, Bellintani consolidou uma rede multiclubes, que hoje administra equipes em diferentes estados. São elas:
- Londrina (Paraná);
- Linense (São Paulo);
- VF4 (Paraíba);
- Ypiranga (Salvador, Bahia);
- Conquista (Vitória da Conquista, Bahia).
Bellintani reiterou que não atuará como intermediário na venda da SAF do Vitória e ressaltou que o clube tem caminhos alternativos para se transformar em SAF sob a gestão do atual presidente. Por fim, confirmou-se que os levantamentos da Squadra Sports servirão de base para avaliar qualquer possível investimento do Catar no futebol brasileiro.