Threads, o app da Meta com mais de 400 milhões de usuários ativos mensais, lançou o recurso Comunidades para reunir conversas por tema em espaços próprios. A novidade chegou a todo o país — inclusive a usuários em Paulo Afonso, na Bahia — e quer centralizar debates que antes ficavam espalhados pelo feed.
Foram criadas áreas para assuntos como:
- basquete
- K-pop
- televisão
- literatura
Mais de 100 comunidades já estavam disponíveis globalmente logo após o lançamento, reunindo quem compartilha interesses parecidos num só lugar.
Como funciona
Diferente do X — onde comunidades eram formadas e moderadas pelos próprios usuários — as comunidades do Threads foram pensadas e geridas pela Meta. Ainda assim, qualquer pessoa pode ver e interagir com publicações nesses espaços sem ser membro; recursos exclusivos ficam reservados a quem participa oficialmente.
Por exemplo, membros ganham um emoji de “Curtir” personalizado para cada comunidade — uma bola de basquete na comunidade da NBA ou uma pilha de livros na de literatura. Ao entrar numa comunidade, a associação passa a aparecer no perfil do usuário com a tag do tópico correspondente, deixando visíveis os interesses de cada participante.
A Meta também anunciou que, em breve, criadores mais ativos receberão emblemas especiais vinculados à participação nas comunidades.
Algoritmos e feed
A empresa informou que vem testando algoritmos para destacar as melhores postagens tanto no feed das comunidades quanto na seção “Para Você”. Haverá ainda a opção de reorganizar o feed para priorizar os grupos favoritos — uma forma prática de manter perto o que é mais relevante para cada pessoa.
O lançamento formalizou práticas que já existiam: usuários do Threads vinham se agrupando em torno das Tags de Tópico, uma evolução das hashtags. Foi uma mudança parecida com o que aconteceu no X nos primeiros anos, quando recursos populares surgiram da própria dinâmica da comunidade.
Para a Meta, as comunidades são uma aposta para consolidar a plataforma e aumentar a participação em conversas temáticas. Resta perguntar: será que isso basta para manter as pessoas engajadas e criar espaços realmente vibrantes de troca?