No domingo, 21 de setembro de 2025, um eclipse solar parcial marcou o fim da temporada de quatro eclipses daquele ano. O fenômeno teve melhor visibilidade em regiões como Antártica, Nova Zelândia, Austrália e algumas ilhas do Pacífico, onde a Lua chegou a cobrir até 80% do disco solar; o evento não pôde ser observado diretamente do Brasil.
Onde e como foi visto
A transmissão mais acompanhada partiu de Dunedin, na Nova Zelândia, realizada pela equipe do Olhar Digital com imagens do serviço Time and Date. Nuvens perto do horizonte no início e céu encoberto durante parte do evento atrapalharam a observação local, mas não impediram o registro em outras frentes.
Registros vindos de diferentes pontos do mundo — fotos amadoras, transmissões ao vivo e imagens de estações meteorológicas — ajudaram a acompanhar o movimento da sombra lunar. Nas redes sociais e em portais, foi possível ver a progressão do eclipse e o efeito do fenômeno sobre paisagens e luz ambiente.
Observação do espaço
Imagens de satélite também deram outra perspectiva. O satélite Himawari-9, a cerca de 36 mil km sobre a região de Papua-Nova Guiné, captou a sombra lunar projetada nas nuvens. As imagens realçadas em cores mostraram contraste entre áreas mais escuras e o ponto do nascer do Sol, com a sombra aparecendo entre tons de marrom-escuro e preto.
Que tipos de eclipse existem?
- Total – a Lua encobre totalmente o Sol e o dia escurece por alguns minutos;
- Anular – a Lua, mais distante, não cobre todo o Sol e forma um anel de luz ao redor;
- Parcial – apenas parte do disco solar é encoberta, sem mudança drástica na luminosidade;
- Híbrido – combinação rara de trechos total e anular ao longo da faixa de visibilidade.
O eclipse parcial de 21 de setembro foi o tipo mais comum dentre os observados em 2025. Com a temporada encerrada, o calendário segue com a previsão de um próximo evento: um eclipse solar anular programado para 17 de fevereiro de 2026. Fique atento às próximas datas se quiser acompanhar ao vivo.