O caso que chocou Ilhéus ganhou mais tempo: a Justiça autorizou a prorrogação do prazo e deu à Polícia Civil mais 60 dias para aprofundar as investigações sobre o triplo homicídio ocorrido em Ilhéus, na Bahia.
Vítimas
As três mulheres foram identificadas como:
- Alexsandra Oliveira Suzart, 45 anos
- Maria Helena do Nascimento Bastos, 41 anos
- Mariana Bastos da Silva, 20 anos
Os corpos foram encontrados com perfurações de arma branca em uma área de mata próxima à Praia dos Milionários, ponto turístico da cidade.
Imagens de câmeras de segurança mostraram as três caminhando pela areia no dia 15 de agosto, com o cachorro da jovem. Depois disso, desapareceram; os corpos foram localizados no dia seguinte. O caso gerou comoção e motivou ao menos três protestos com pedidos de justiça.
O principal suspeito é Thierry Lima da Silva. Ele foi preso e chegou a confessar o crime. No entanto, exames do Departamento de Polícia Técnica (DPT) não encontraram material genético dele nem nas vítimas nem nas facas apreendidas — resultado que, segundo a polícia, “não descarta a participação do investigado“.
Thierry foi detido em 25 de agosto sob suspeita de tráfico de drogas. Em depoimento, afirmou ter agido sozinho e disse que esfaqueou as vítimas durante uma tentativa de assalto; também declarou ter matado o próprio companheiro em outra ocasião, após uma discussão por ciúmes.
O que muda com a prorrogação?
A extensão do prazo tem o objetivo de permitir novos desdobramentos policiais e a análise de outras provas. Algumas etapas seguem sob sigilo para não comprometer as apurações. Com a decisão judicial, a corporação continuará diligências e novas perícias previstas para os próximos dias.
É um momento de investigação intensa: as autoridades prometem seguir buscando respostas, enquanto a cidade aguarda esclarecimentos sobre o que aconteceu.