A Jaguar Land Rover informou, na terça‑feira (16), que não vai retomar a produção antes de 24 de setembro. O motivo: um ataque cibernético no início do mês que deixou sistemas fora do ar — a paralisação entrou na terceira semana e afetou operações globais.
“O reinício será controlado e gradual”, disse a fabricante. A porta‑voz Laura Savvas, da subsidiária indiana Tata Motors, não trouxe detalhes sobre o andamento da recuperação dos sistemas.
O que se sabe
- Produção suspensa em cerca de 1.000 veículos por semana.
- Estimativas de perdas semanais variam: pelo menos £50 milhões (US$ 68 milhões) segundo a BBC, e avaliações de até £72 milhões (próximas a US$ 100 milhões) segundo o The Telegraph.
- Fornecedores demonstraram preocupação com a continuidade das operações e temeram risco de insolvência se o bloqueio se prolongasse.
- O ataque foi atribuído, nas redes, a um grupo que se identifica como Scattered Lapsus$ Hunters, que divulgou capturas de supostos sistemas internos no Telegram.
- Não foram divulgados prazos detalhados para a normalização total dos sistemas nem resultados de uma investigação pública sobre a origem do ataque.
Por que isso importa
O que isso significa na prática? Para a cadeia de produção, interrupções assim podem aumentar custos logísticos, atrasar entregas e provocar pressão financeira sobre fornecedores — efeitos que saem do Reino Unido e atingem parceiros globais.
No Brasil, leitores em cidades como Salvador e o público lusófono em geral podem ver repercussões na cadeia de suprimentos: empresas fornecedoras, fretes e a dinâmica do setor automotivo podem sentir o impacto. Além disso, o episódio ressalta vulnerabilidades em segurança cibernética no setor.
Em resumo: a montadora manteve a previsão de não voltar antes de 24 de setembro e prometeu um retorno gradual, mas não apresentou um cronograma completo para a normalização ou conclusões públicas sobre a origem do ataque.