Para proteger a audição das crianças, especialistas recomendaram limites claros: manter o volume abaixo de 85 dB e o tempo diário de uso por volta de, no máximo, 60 minutos. A orientação foi aplicada a famílias de várias regiões, inclusive em Salvador (BA), porque a audição infantil é mais sensível a danos causados por som alto.
O que observar nos fones
Muitos modelos para crianças já trazem limitadores de volume que impedem reprodução acima de determinado nível — normalmente ajustado para 85 dB. Também vale checar a especificação chamada sensibilidade nas fichas técnicas: ela indica quão alto o aparelho pode chegar. Além disso, recursos como controle por aplicativo e temporizador ajudam a monitorar o uso diário.
Modelos citados
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JBL Júnior 320 Azul: fone Bluetooth com saída limitada a 85 dB, controle por aplicativo para limitar volume e definir tempo máximo diário, e relatórios de hábito de escuta. Bateria de até 50 horas, microfone embutido e almofadas com medidas informadas pelo fabricante. Preço aproximado: R$ 260 (FastShop).
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Headphone Melody – Safe Kids (ELG): estrutura dobrável, haste acolchoada e material antialérgico. Drivers de 50 mm que valorizam os graves e limitador de volume em até 85 dB. Preço aproximado: R$ 90 (Amazon).
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OEX KIDS Boo! HP30177: potência limitada a 15 mW, sensibilidade de 85 dB ±5 dB e drivers de 40 mm. Acabamento robusto, regulagem horizontal e tema com dinossauros; a marca teve boa avaliação em plataformas de reclamação. Preço aproximado: R$ 65 (Casas Bahia).
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Motorola Moto JR200 Kids: sensibilidade de 83 dB, controles de reprodução (play/pause), isolamento passivo de ruído e microfone integrado. Compatível com assistente de voz e com dois alto-falantes de 30 mm. Dimensões e peso informados pelo fabricante. Preço aproximado: R$ 120 (Casas Bahia).
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AOC – Headphone Bluetooth Luccas Neto Aventureiro: opção compacta com Bluetooth e cabo auxiliar destacável, adesivos para personalizar e limitador de volume ajustado a 85 dB. Disponível em azul ou vermelho. Preço aproximado: R$ 140 (Amazon).
E como acompanhar isso no dia a dia? Os responsáveis podem limitar o tempo de uso, observar o comportamento da criança (se reclama de dor ou zumbido, por exemplo) e, quando disponível, ativar recursos dos próprios aparelhos — como aplicativos de controle — para monitorar e limitar a exposição ao som.
Em resumo: a regra prática é simples e fácil de lembrar — volume até 85 dB e cerca de 60 minutos por dia — e combinar isso com modelos que tragam limitadores e ferramentas de controle deixa a proteção ainda mais eficaz.