O policial civil Caio Bruno, de 33 anos, foi espancado até a morte na última terça‑feira (2) em uma comunidade no centro de São Paulo. Segundo as apurações, o ataque teria ocorrido depois de uma sequência de ações que envolvem um suposto arrombamento e disparos.
O que se sabe
De acordo com as investigações, Caio Bruno — lotado no Departamento de Narcóticos (Denarc) como Agente de 2ª Classe — teria sido atacado após, supostamente, tentar arrombar um apartamento sem mandado e efetuar disparos contra William Moreira Mendes. Mendes foi preso e estava detido junto com outros três suspeitos.
O caso ainda se conecta a um processo anterior: Caio Bruno respondia por tentativa de homicídio contra um policial militar aposentado, e esse julgamento estava marcado para o júri popular em dezembro.
Linha do tempo (resumo)
- 10 de maio do ano passado — episódio que originou a acusação: Caio Bruno estava em uma viatura na Rua Guaipá, perto da estação Imperatriz Leopoldina (Linha 8‑Diamante/CPTM), quando foi visto pelo policial militar aposentado Amilton Batista Adorno, de 69 anos, que teria olhado “fixamente”.
- Após esse episódio, veio o processo que levou à acusação por tentativa de homicídio, com júri marcado para dezembro.
- Na última terça‑feira (2) — conforme apurado — ocorreu o espancamento que resultou na morte de Caio Bruno; William Moreira Mendes e outras três pessoas foram detidos em conexão com o caso.
Investigação e próximos passos
As autoridades mantêm as apurações sobre o espancamento. O processo pelo qual Caio Bruno era réu segue com o júri popular previsto para dezembro, enquanto os envolvidos no episódio mais recente permanecem sob investigação.
Ainda há pontos em investigação e as informações continuam sendo apuradas pelas autoridades responsáveis.