Se você costumava usar o Windows Sandbox para abrir arquivos suspeitos ou testar programas num ambiente temporário, há alternativas nos celulares. O Sandbox da Microsoft — presente nas edições Pro, Enterprise e Education do Windows 10 e 11 — cria um espaço virtual que some quando você o fecha, como uma caixa descartável para experimentos. Nos aparelhos móveis, o isolamento existe, mas funciona de modo diferente.
Android
No Android, a opção nativa que mais se aproxima é o perfil de trabalho, pensado para separar apps e dados profissionais dos pessoais. Em aparelhos compatíveis, você encontra essa função em Configurações > Senhas e contas, na guia do perfil de trabalho, ou direto no menu de ajustes — embora alguns modelos não mostrem a opção.
Além do perfil corporativo, há apps que clonam aplicações e criam ambientes isolados. Exemplos importantes:
- App Cloner — permite rodar cópias separadas de um aplicativo;
- Island — isola e clona apps, possibilita “congelar” processos para impedir ações em segundo plano e até ocultar programas.
Mas será que isso é igual ao Sandbox do Windows? Não exatamente: são alternativas úteis para executar tarefas de risco, mas com diferenças na forma como gerenciam permissões e processos.
iOS
No iPhone e iPad, a Apple já aplica um sandbox por aplicativo de forma nativa. Cada app recebe um diretório inicial exclusivo e não pode acessar os dados de outro sem a permissão do usuário, uma medida que reduz a chance de coleta ou alteração indevida entre programas.
Em resumo, Android e iOS oferecem mecanismos para isolar tarefas e minimizar riscos semelhantes ao Windows Sandbox, embora cada plataforma implemente esse isolamento à sua maneira.