Imagine um Brasil onde o futebol é um espaço realmente seguro e acolhedor para todo mundo, sem exceções. Pois bem, a Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados deu um passo gigante nessa direção na última quarta-feira (27)!
Eles aprovaram o Projeto de Lei 1702/25, uma iniciativa superimportante da deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA), em parceria com o inspirador Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+. O objetivo? Criar o Dia Nacional de Combate à LGBTfobia no Futebol, que será celebrado anualmente em 13 de novembro.
Para nós, que amamos o futebol, essa é uma notícia que aquece o coração. Significa um reforço poderoso na luta por inclusão e contra a discriminação em um dos esportes mais populares do nosso país. Pense no impacto positivo que isso terá para torcedores e clubes, desde a nossa Bahia até os cantos mais distantes do Brasil.
Por que 13 de Novembro?
A escolha dessa data não é por acaso. O dia 13 de novembro marca o aniversário de fundação do próprio Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, que surgiu lá em 2019. Você sabia que eles são reconhecidos como o primeiro movimento nacional de torcedores abertamente LGBTQ+ no Brasil? Pois é! A missão deles é clara: transformar os estádios em lugares seguros, livres de qualquer tipo de violência – seja ela verbal ou física – contra a comunidade LGBTQ+.
A deputada Alice Portugal, com sua dedicação, traz essa pauta da diversidade e do respeito diretamente para o Congresso. É um sinal claro de que precisamos criar um ambiente onde a LGBTfobia seja não só combatida, mas erradicada de vez, reverberando positivamente na realidade dos nossos times e das comunidades esportivas.
Com a criação desse dia, o projeto busca dar ainda mais visibilidade e apoio a todas as iniciativas que enfrentam o preconceito no esporte. É um marco para a conscientização, um momento para celebrarmos a diversidade e, acima de tudo, para incentivar que clubes, federações e nós, os torcedores, nos engajemos ativamente na construção de um futebol verdadeiramente justo e igualitário para todos.
Agora, o Projeto de Lei 1702/25 segue para a análise da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial. Mais um passo importante nessa jornada, mostrando que o nosso futebol está caminhando para ser um espelho da sociedade que queremos: diversa, respeitosa e acolhedora.