Imagina só: a Bahia acaba de garantir um fôlego financeiro e tanto! A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) deu o sinal verde para o governo do estado contratar um empréstimo gigantesco, no valor de aproximadamente R$ 4,5 bilhões. Essa bolada, que na moeda japonesa significa 122,5 bilhões de ienes, é mais uma peça no tabuleiro da gestão do governador Jerônimo Rodrigues.
Aprovado nesta terça-feira, o objetivo principal é dar uma ‘repaginada’ na dívida pública estadual. Pense nisso como trocar uma dívida mais cara por outra mais barata e com mais tempo para pagar. Embora tenha encontrado resistência da oposição e do deputado Hilton Coelho (PSOL), a proposta avançou no legislativo baiano.
A jornada desse projeto não foi rápida. Ele chegou à AL-BA em 11 de agosto e, após um pedido de urgência que foi aceito, passou pela aprovação na semana anterior à votação final. Quem vai emprestar? O Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), com a tranquilidade da garantia da União, ou seja, o governo federal assegura a operação.
Para o governo, essa é uma oportunidade de ouro. A ideia é substituir dívidas atuais por um financiamento que promete ser mais ‘amigável’: custo menor e um prazo de pagamento bem mais folgado. O próprio governador Jerônimo Rodrigues fez questão de enfatizar a solidez das contas da Bahia, dizendo: “A dívida se mantém estável, em patamar reduzido, e possui um dos principais indicadores de solidez das contas públicas estaduais”.
Mas, essa não é uma novidade isolada. Este é, acredite se quiser, o 19º empréstimo aprovado para a gestão de Jerônimo Rodrigues desde que ele assumiu o cargo em 2023. Ao somarmos todos, o volume total de crédito autorizado para a Bahia já ultrapassa a impressionante marca de R$ 23 bilhões. É um montante significativo que vem de operações de crédito internacional.
Essa aprovação bilionária não é apenas um número no balanço. Ela se encaixa na estratégia do governo para gerir as finanças públicas e, sem dúvida, terá impactos diretos na economia baiana, liberando recursos para outras áreas ou, como planejado, para aliviar o peso de dívidas antigas. Um passo importante na gestão financeira do estado, não acha?