Preparem-se para uma virada no cenário das entregas! A Rappi, aquela startup colombiana de delivery que já conhecemos, acaba de garantir um super financiamento de US$ 100 milhões, o equivalente a cerca de R$ 546 milhões. Esse dinheiro não é só para encher o caixa, não! Ele vem de um acordo com a gestora Kirkoswald Private Credit e o Banco Santander e tem um objetivo claro: acelerar o crescimento da Rappi pela América Latina, com um olhar bem especial para o Brasil. Por aqui, a promessa é de um investimento massivo de R$ 1,4 bilhão até 2028! Isso significa mais concorrência no mercado de delivery, o que é ótimo para consumidores e restaurantes, de norte a sul do país – sim, incluindo a Bahia! – e muita inovação tecnológica.
A Estratégia por Trás do Dinheiro
Essa bolada não é pouca coisa. É, na verdade, uma das maiores operações financeiras da Rappi desde que a empresa nasceu, em 2015. Esse acordo garante uma linha de crédito por quatro anos, e o dinheiro já tem destino certo: será usado para acelerar o crescimento, fazer refinanciamentos e reforçar o capital de giro da empresa. Simon Borrego, cofundador e CEO da Rappi, fez questão de destacar a importância desse investimento, especialmente em um cenário onde levantar recursos para startups não é nada fácil. Nas palavras dele: “Obter este tipo de respaldo no desafiador ambiente atual de captação de recursos para empresas em expansão reflete o compromisso de nossa equipe, assim como a confiança e visão compartilhada da Kirkoswald Private Credit e do Banco Santander para construir uma aliança inovadora”.
Rappi: Um “Superapp” para Ficar de Olho
Mas, afinal, que gigante é essa Rappi? Ela já levantou mais de US$ 2,4 bilhões em investimentos e, em 2021, foi avaliada em impressionantes US$ 5 bilhões. Presente em nove países da América Latina, incluindo o nosso Brasil, a plataforma começou modestamente, conectando pequenos negócios. Hoje, porém, ela se transformou em um verdadeiro “superapp”, oferecendo de tudo: restaurantes, farmácias, supermercados e muito mais. Só em 2023, contava com mais de 20 milhões de usuários ativos, 180 mil parceiros e uma legião de 350 mil entregadores. E aqui vai um dado curioso: as entregas de comida, que muitos associam à Rappi, representam apenas 20% das suas transações totais! Um superapp, de fato.
A Revolução das Taxas Zero para Restaurantes
E o que a Rappi planeja fazer no Brasil para usar essa injeção de capital? Preparem-se para uma jogada de mestre: ela quer mudar radicalmente o modelo de negócios para os restaurantes parceiros! A ideia é simplesmente eliminar as taxas e cobrar apenas os custos operacionais do cartão, bem parecido com o que acontece em um estabelecimento físico. Onde já se viu isso no delivery? Com essa tática, o objetivo é saltar de 30 mil para incríveis 100 mil restaurantes parceiros, usando o delivery como uma porta de entrada estratégica para os outros serviços do seu “superapp”. Uma decisão ousada, que certamente vai acirrar a briga em um mercado onde o iFood ainda domina com mais de 80% de liderança. E a concorrência não para de esquentar, com a chegada da chinesa Meituan (com seu app Keeta) e a expansão da 99Food.
O Impacto para Você e Seu Negócio
Para nós, consumidores, e para os restaurantes, especialmente em regiões como a Bahia, essa expansão da Rappi pode trazer ótimas notícias. Mais oferta de serviços significa mais opções e, quem sabe, até preços mais competitivos. E para os donos de restaurantes, aquela isenção de taxas que mencionamos é um verdadeiro incentivo! Pequenos e médios estabelecimentos, que muitas vezes sofrem com os custos das plataformas digitais, podem encontrar na Rappi uma alternativa mais justa e viável. No fim das contas, todo esse investimento bilionário da Rappi no Brasil não só agita o mercado, mas também impulsiona a inovação tecnológica no setor de entregas, beneficiando a economia local e garantindo que tenhamos sempre mais escolhas ao alcance das mãos.
Com o compromisso de investir R$ 1,4 bilhão no Brasil até 2028 e a meta ambiciosa de triplicar o número de restaurantes parceiros, a Rappi está, sem dúvida, partindo para uma ofensiva estratégica. O objetivo é claro: desafiar a hegemonia no mercado de delivery brasileiro. Podemos esperar um cenário de competição acirrada e uma evolução constante nos próximos anos, com o cliente e o restaurante sendo os grandes beneficiados. A guerra das entregas está apenas começando!