Um lance que marcou, e não positivamente, o jogo entre Cruzeiro e Vitória agora terá suas consequências definidas fora dos gramados. O meia Carlos Eduardo, do Cruzeiro, está com data marcada para encarar o banco dos réus do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na próxima quinta-feira (22), a partir das 13h. A batida, violenta, aconteceu em 12 de junho contra o lateral-esquerdo Jamerson, do Vitória, da Bahia, durante uma partida do Campeonato Brasileiro e gerou uma lesão gravíssima ao atleta baiano.
Sabe aquela jogada que te faz prender a respiração? Pois é, o carrinho de Carlos Eduardo resultou em uma fratura no tornozelo de Jamerson. Uma lesão tão séria que exigiu cirurgia e, o pior, vai tirar o lateral dos gramados por um bom tempo. Qual o tamanho desse tempo? A previsão de retorno é só em 2026! É como perder um jogador por uma temporada e meia, um golpe duríssimo para o planejamento do elenco baiano e para a campanha do Vitória no campeonato.
O que diz a lei?
O caso de Carlos Eduardo não é um mero cartão amarelo. O processo está amparado no Artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), o famoso ‘jogada violenta’. Pela regra, a penalidade pode ser uma suspensão que varia de 1 a 6 partidas. Pense em perder o jogador por quase dois meses, dependendo da decisão! E não para por aí: ainda pode rolar uma multa de até R$ 10 mil.
Mas o buraco pode ser mais embaixo. Existe a chance de o jogador do Cruzeiro ser enquadrado no Artigo 254-A, que trata de agressão física. Aqui, a coisa fica bem mais séria, com suspensão de 4 a 12 jogos. É como uma ‘quarentena’ forçada que pode durar uma parte considerável do campeonato. E claro, a multa também entra na conta.
Toda essa decisão está nas mãos do auditor Rodrigo Steinmann Bayer, relator do caso. Ele será o responsável por bater o martelo e definir o futuro de Carlos Eduardo e, de certa forma, o desfecho desse triste capítulo para Jamerson e o Vitória.