A trajetória do ex-presidente Jair Bolsonaro deu uma guinada e tanto, não é mesmo? De figura venerada a um nome que hoje simboliza um declínio político, os desdobramentos são enormes para o Brasil, e as ondas chegam até em estados como a Bahia. Pense só: ele perdeu a eleição em 2022, foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2023, e agora se aproxima de uma possível condenação criminal por tentativa de golpe de Estado em 2025. O outrora chamado ‘mito’ está em um processo acelerado de desmoralização, mudando o rumo do debate eleitoral e o sentir dos eleitores.
Essa história de ascensão e queda fica mais clara a cada novo capítulo judicial. Depois de ser eleito com um apelo popular imenso, a influência de Bolsonaro foi diminuindo após a derrota nas urnas em 2022, mesmo usando a máquina pública com força durante a campanha. O golpe foi mais fundo em 2023, quando a decisão do TSE o tirou da disputa de futuras eleições – o que muitos analistas chamam de sua ‘morte eleitoral’. E a iminência de uma condenação por envolvimento em uma tentativa de golpe, prevista para 2025, mostra uma fragilidade ainda maior. Isso, claro, afeta como apoiadores e adversários o veem em todo o país, inclusive na Bahia.
E as investigações da Polícia Federal (PF)? Elas têm revelado pontos que só aumentam essa desmoralização. Por exemplo, diálogos interceptados mostram uma relação bem complicada com o filho, Eduardo Bolsonaro, com termos pesados usados. Isso expõe uma dinâmica familiar que vai além do pessoal, e até entra em ‘enroscos’ diplomáticos entre Brasil e Estados Unidos. Quando um ex-chefe de Estado não tem mais a mesma moral ou respeito nem dentro de casa, o sinal de declínio fica ainda mais forte, concorda?
A PF também trouxe à tona como Silas Malafaia tratava as instituições brasileiras em conversas particulares. O que foi dito, sobre assuntos públicos, mostra um certo desprezo pela democracia, quase sugerindo uma inclinação à teocracia para servir a interesses próprios. Essas revelações deixam claro como os poderes da República foram fragilizados – um processo que, segundo a própria PF, foi impulsionado por figuras como Bolsonaro, Malafaia e outros que espalhavam a ideia de que tudo era para o ‘bem da nação’.
O relatório da PF, mesmo com a polêmica envolvendo o ministro Alexandre de Moraes, reforça o que muita gente já sentia: Bolsonaro, longe da imagem de democrata que tentava passar, parece ter se perdido no próprio personagem. Embora ainda tenha apoio de parte de sua base, a narrativa dele está insustentável, e a lista crescente de acusações só o fragiliza mais. Essa ‘desconstrução’ em nível nacional tem um peso enorme no jogo político de estados como a Bahia, onde o alinhamento com figuras nacionais é essencial para o sucesso nas eleições. Isso mexe com candidaturas e rearranja as alianças locais.
Com 2025 batendo à porta e a iminência de um julgamento criminal por tentativa de golpe de Estado, a situação do ex-presidente está em constante movimento. As investigações e os processos vão continuar moldando o cenário político brasileiro, influenciando diretamente as próximas eleições e o que os políticos vão dizer. Essa dinâmica de desconstrução de uma liderança antes tão forte, vai ter um impacto direto na forma como os eleitores da Bahia e de outros estados percebem e interagem com o futuro da política.