A federação recente entre o Partido Socialista Brasileiro (PSB) e o Cidadania, firmada em nível nacional, já aponta para impactos significativos no cenário político da Bahia. A deputada federal Lídice da Mata enfatizou o caráter de união dessa proposta e o quanto ela é crucial para fortalecer as duas siglas nos estados.
De acordo com Lídice, em federações, o partido com mais força no estado costuma assumir a liderança no início. Contudo, como a federação terá duração de quatro anos, existe flexibilidade para que o comando seja revezado ao longo desse período.
Estratégia para Crescimento Partidário
Lídice da Mata reforçou que essa federação é uma estratégia fundamental para o crescimento dos partidos e para alcançarem bons resultados nas futuras eleições. A união com outras siglas alivia a carga de um partido que, isolado, teria um esforço bem maior para formar suas chapas eleitorais. Para a deputada, a medida é “imprescindível para o PSB fazer federação”, justamente pela necessidade de expandir sua presença política.
A parlamentar também salientou a importância de se federar com legendas que compartilham ideias políticas semelhantes e que estejam alinhadas com os projetos futuros. Esse alinhamento é fundamental para a coesão e o sucesso da aliança no longo prazo.
Lídice da Mata foi categórica ao afirmar que “o PSB da Bahia ficará com Jerônimo”, afastando de vez qualquer especulação sobre uma possível aproximação com o grupo de ACM Neto.
Foco na Chapa Majoritária Estadual
Na Bahia, a prioridade do PSB segue sendo a ampliação de sua base e a organização de chapas para os próximos pleitos. Lídice da Mata se mostrou otimista em relação às negociações com o Cidadania, esperando que elas sejam “vitoriosas e proveitosas”.
Sobre a composição da chapa majoritária estadual, o PSB quer integrar o grupo e disponibilizar nomes para as disputas. A deputada citou Bebeto, que é o primeiro suplente do senador Jaques Wagner, como um dos quadros do partido com potencial para futuras formações na política da Bahia.