Durante o programa “Galvão e Amigos”, o renomado narrador esportivo Galvão Bueno expressou sua visão de que a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Esporte Clube Bahia se destaca como a mais bem estruturada no cenário nacional. A afirmação foi feita em uma discussão que contou com a presença de figuras do futebol como Ricardo Rocha, Vanderlei Luxemburgo e Walter Casagrande.
Galvão Bueno enfatizou o diferencial do Bahia, que foi adquirido pelo Grupo City, marcando a primeira entrada significativa de capital árabe no futebol brasileiro. Ele ressaltou a importância desse investimento, comparando-o ao impacto que o dinheiro árabe teve na transformação do futebol na França, Inglaterra e em nível global.
Comparativo com outras SAFs
Em contraste, o narrador apontou a gestão do Botafogo, também uma SAF, como conturbada. Apesar das conquistas recentes do clube carioca em campeonatos importantes, Galvão mencionou “muita confusão” devido à venda de jogadores para cobrir dívidas de outras equipes do mesmo grupo. Ele ainda citou a instabilidade de um clube francês pertencente ao grupo, sugerindo um cenário de desorganização.
Galvão também reconheceu o bom trabalho da SAF do Red Bull Bragantino, que possui um modelo de gestão consolidado e histórico, com raízes na Alemanha e Áustria, e ligação com a Fórmula 1. No entanto, ele reforçou sua percepção de que a chegada do capital árabe ao Bahia confere à SAF baiana um “trabalho diferenciado”. O comentarista ainda mencionou que o técnico Rogério Ceni, atualmente no comando do Bahia, estaria sendo preparado para uma futura função em outro clube do Grupo City, após realizar um estágio no exterior.
“Quem fez pra mim o melhor trabalho de SAF foi o Bahia, que foi vendido pro Grupo City. É a primeira entrada de dinheiro árabe no Brasil, forte. O dinheiro árabe que mudou o futebol da França, que mudou o futebol da Inglaterra, que mudou o futebol do mundo”, declarou Galvão Bueno durante o programa.
A análise de Galvão Bueno lança luz sobre os diferentes modelos de gestão de SAFs no Brasil, destacando o Bahia como um exemplo de organização e potencial de crescimento impulsionado por um novo e poderoso fluxo de investimento internacional. O futuro de Rogério Ceni no Grupo City também indica uma estratégia de longo prazo para o desenvolvimento do clube.