A direção nacional do partido União Brasil estabeleceu a desvinculação formal de duas pastas que integram o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Conforme apuração do site Metrópoles, a medida para a saída está programada para iniciar em setembro.
Entre os três nomes atualmente em cargos ministeriais ligados à sigla, Celso Sabino, à frente do Ministério do Turismo, é o único com filiação partidária ativa. A legenda, no entanto, não autorizará sua continuidade no posto. Caso Sabino opte por manter-se no governo sob indicação pessoal do presidente Lula, ele enfrentará um processo de expulsão do União Brasil.
Impacto nas Pastas
Outra figura que deverá se afastar é Frederico Siqueira, que ocupa o Ministério das Comunicações. Embora não seja formalmente filiado ao União Brasil, sua nomeação para a função ministerial foi validada pela sigla, que agora optou por revogar seu apoio.
A determinação de desligamento, contudo, não alcançará o ministro da Integração Nacional, Waldez Góes. Filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT), Góes foi indicado para o cargo em virtude da influência do presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, que é membro do União Brasil pelo Amapá.
Fontes internas do partido indicam que até mesmo importantes lideranças, como o presidente nacional da legenda, Antonio Rueda, abstêm-se de intervir em indicações que estão sob a alçada de Alcolumbre.