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Polícia e investigação

Agressor recebe mais de 1.500 e-mails românticos após espancar namorada com 60 socos

Agressor que desfigurou namorada com 60 socos em Natal recebe mais de 1.500 e-mails românticos, expondo fenômeno da hibristofilia no Brasil.

Última atualização: 01/08/2025 15:30
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Uma cena brutal, registrada por câmeras de segurança em um elevador de Natal, no Rio Grande do Norte, parou o Brasil nos últimos dias. Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, ex-jogador de basquete, desfigurou o rosto da namorada, Juliana Garcia, de 23 anos, com mais de 60 socos em pouco mais de um minuto. Só que, se o ataque em si já foi chocante, o que veio depois conseguiu deixar muita gente ainda mais perplexa: segundo o portal Terra EM OFF, Igor recebeu mais de 1.500 e-mails de mulheres tentando iniciar um contato romântico com ele.

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O ataque e a busca por ajuda

Tudo começou num sábado, 26 de julho. As imagens, fortes e difíceis de assistir, mostram Igor desferindo socos ininterruptos contra Juliana dentro do elevador, enquanto ela tenta se proteger em vão. O motivo da briga? Um ciúme relacionado a mensagens no celular dela, após um churrasco no condomínio.

Com medo de ser agredida longe das câmeras, Juliana achou que estaria mais segura no elevador. Mas acabou sendo brutalmente atacada ali mesmo. O segurança do prédio, que acompanhava tudo pelas câmeras, agiu rápido: chamou a Polícia Militar, que chegou a tempo de flagrar o agressor sendo contido por outros moradores.

Juliana foi socorrida com o rosto desfigurado e múltiplas fraturas. Passou por dois hospitais e precisou de uma cirurgia delicada para reconstrução facial.

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Quando o absurdo ultrapassa o crime: a hibristofilia

Poucos dias depois, outra notícia deixou o caso ainda mais assustador: centenas de mulheres começaram a escrever para Igor na prisão, declarando interesse romântico. Isso não te soa estranho? Pois esse comportamento tem até nome: hibristofilia. É um fenômeno psicológico em que pessoas se sentem atraídas, sexual ou romanticamente, por quem cometeu crimes violentos – e, sim, isso é mais comum do que parece.

Especialistas dizem que, muitas vezes, a hibristofilia aparece entre mulheres que acreditam poder “mudar” homens perigosos, ou que sentem vontade de “cuidar do menino ferido” que enxergam por trás da violência. Outras enxergam, no criminoso famoso, uma chance de ganhar notoriedade, contratos de livros ou até virar personagem de filme.

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Alguns dos e-mails enviados a Igor tinham frases do tipo: “ele merece amor e compreensão”, ou ofereciam apoio emocional. Isso mostra que, mesmo diante de tanta brutalidade, ainda existem pessoas dispostas a romantizar quem comete esse tipo de crime.

Violência, manipulação e um ciclo difícil de romper

A história de Juliana não começou naquele elevador. Investigadores descobriram que ela já vinha sofrendo agressões psicológicas há tempos. Durante o relacionamento de dois anos, Igor controlava, manipulava e até chegou a incentivar que Juliana tirasse a própria vida, especialmente nos momentos em que ela estava mais vulnerável.

A delegada responsável pelo caso, Victória Lisboa, classificou o ataque como tentativa de feminicídio e destacou o ciúme como principal motivação. Igor, por sua vez, tentou se justificar dizendo que teve uma “crise de claustrofobia”, mas essa explicação não convenceu a polícia.

O retrato alarmante da violência contra a mulher no Brasil

Infelizmente, casos como o de Juliana não são exceção. Só em 2024, o Brasil registrou 1.450 feminicídios – uma média de quatro mulheres mortas por dia. No Rio Grande do Norte, as tentativas de feminicídio cresceram 71% em relação ao ano passado.

E os números da violência não param por aí: uma pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelou que mais de um terço das mulheres brasileiras sofreu algum tipo de violência física, sexual ou psicológica só no último ano. Muitas delas relatam, inclusive, que a violência psicológica é o que mais marca – aquela agressão que fere por dentro e vai abrindo caminho para agressões ainda piores.

Não está sozinha: existem redes de apoio

Se você ou alguém que você conhece passa por situações parecidas, saiba que não precisa enfrentar isso sozinha. O Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 – funciona 24 horas, orientando, recebendo denúncias e encaminhando para serviços especializados. Em 2024, mais de 691 mil mulheres procuraram esse serviço.

Além disso, há organizações como o Mapa do Acolhimento, que conecta vítimas a psicólogas e advogadas voluntárias, além de Delegacias Especializadas, Casas Abrigo e Centros de Referência espalhados pelo país.

O papel das redes sociais e a urgência de mudar a cultura

O caso de Igor expõe um lado perturbador da nossa sociedade: como a exposição de crimes violentos pode gerar reações inesperadas – até doentias – em algumas pessoas. Romantizar o agressor é perigoso. A psicologia explica que, muitas vezes, esse comportamento nasce de traumas antigos, carência por figuras de poder ou tentativa inconsciente de superar dores do passado. Mulheres que cresceram em ambientes violentos ou disfuncionais acabam mais vulneráveis a esse tipo de atração.

O que podemos fazer para mudar essa realidade?

Casos assim reforçam a importância de campanhas educativas, de conversas abertas sobre violência doméstica e, principalmente, de apoio imediato às vítimas desde os primeiros sinais. Ignorar a violência psicológica pode ser o primeiro passo para que situações graves se repitam – e, pior, terminem em tragédias.

Se precisar de ajuda, não hesite:

  • Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher)
  • Ligue 190 (emergências)
  • Ligue 181 (Polícia Civil)
  • WhatsApp: (61) 9610-0180

Enquanto Juliana se recupera das marcas visíveis e invisíveis, seu caso serve como alerta e convite à reflexão: precisamos aprender a reconhecer, denunciar e combater todo tipo de violência contra a mulher. E nunca, jamais, romantizar quem agride. Afinal, toda mulher merece respeito, apoio e a chance de viver sem medo.

TAGS:hibristofiliatentativa feminicídio
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