O apresentador e chef de cozinha Edu Guedes, de 51 anos, compartilhou com o público detalhes sobre sua recente batalha contra o câncer de pâncreas. O diagnóstico foi feito após uma crise renal, que levou a exames mais detalhados e à descoberta de um tumor na cauda do pâncreas, considerado de difícil detecção nos estágios iniciais.
Segundo relatos do próprio Edu, os primeiros sintomas surgiram em abril, durante treinos para uma corrida, quando sentiu dores intensas nas costas e notou sangue na urina. Inicialmente, ele associou o quadro a cálculos renais, problema que já enfrentava. O agravamento dos sintomas, porém, o levou a buscar atendimento médico, culminando no diagnóstico do câncer.
O tratamento incluiu quatro cirurgias em um período de 15 dias no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. O procedimento principal foi a pancreatectomia corpo-caudal com esplenectomia, que consiste na retirada da cauda do pâncreas e do baço, realizado pelo cirurgião Marcelo Bruno Rezende. Apesar da complexidade, a recuperação de Edu foi considerada rápida, permitindo que ele recebesse alta hospitalar dez dias antes do previsto.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Edu Guedes agradeceu o carinho dos fãs, familiares e da esposa, Ana Hickmann, destacando a importância do apoio emocional durante o processo. Ele afirmou que, por enquanto, seguirá com atividades profissionais de forma gradativa, a partir de casa, e que ainda não há previsão para retorno aos estúdios da RedeTV!.
O câncer de pâncreas é uma doença silenciosa e agressiva, frequentemente diagnosticada em estágios avançados devido à ausência de sintomas específicos. Entre os sinais de alerta estão dor abdominal, perda de peso, icterícia e alterações nas fezes. Fatores de risco incluem tabagismo, obesidade, diabetes e histórico familiar da doença. O tratamento pode envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia e, em casos específicos, imunoterapia.
Atualmente, Edu Guedes segue em recuperação domiciliar, realizando acompanhamento médico e fisioterapia pulmonar, com perspectiva positiva de evolução clínica.