O atacante português Diogo Jota, de 28 anos, morreu na madrugada desta quinta-feira (3) em um grave acidente de carro na província de Zamora, no noroeste da Espanha. O irmão do jogador, André Silva, de 26 anos, também não resistiu aos ferimentos. Ambos viajavam juntos quando o veículo saiu da pista, pegou fogo e os dois morreram no local, segundo informações da polícia espanhola e da imprensa internacional.
De acordo com a Guarda Civil da Espanha, o acidente ocorreu na rodovia A-52, na região de Sanabria. Durante uma ultrapassagem, um dos pneus do carro estourou, fazendo com que o veículo perdesse o controle, saísse da pista e pegasse fogo em seguida. As autoridades confirmaram que apenas Diogo Jota e André estavam no automóvel e que ambos morreram antes da chegada do socorro. Os corpos serão identificados por DNA, conforme informou o vice-prefeito local, Ángel Blanco García.
Diogo Jota era um dos principais nomes do futebol português na atualidade. Revelado pelo Paços de Ferreira, passou pelo Porto e Wolverhampton antes de chegar ao Liverpool em 2020, onde conquistou títulos importantes, como a Premier League, a Copa da Inglaterra e duas Copas da Liga Inglesa. Pela seleção de Portugal, Jota foi bicampeão da Liga das Nações, com o título mais recente conquistado há menos de um mês, em vitória sobre a Espanha nos pênaltis.
Diogo Jota havia se casado há apenas 11 dias com Rute Cardoso, com quem tinha três filhos pequenos. O irmão, André Silva, também era atleta profissional, atuando pelo Penafiel, clube tradicional de Portugal.
A notícia da morte de Diogo Jota e André Silva gerou grande comoção no mundo do futebol. Clubes, jogadores, federações e fãs prestaram homenagens nas redes sociais. A Federação Portuguesa de Futebol emitiu nota lamentando profundamente a perda dos dois atletas e solicitou à UEFA um minuto de silêncio antes da partida da seleção feminina contra a Espanha, marcada para esta quinta-feira.
As investigações sobre as causas do acidente seguem em andamento, e as autoridades aguardam os resultados dos exames periciais. Até o momento, a principal hipótese é o estouro do pneu durante a ultrapassagem.