A Meta, empresa controladora do Facebook e Instagram, anunciou a contratação de Trapit Bansal, um renomado pesquisador que atuou como figura central na OpenAI. A chegada de Bansal reforça a nova divisão de superinteligência artificial da Meta, com o objetivo de acelerar o desenvolvimento de tecnologias avançadas, conforme reportado pelo TechCrunch.
Bansal, que deixou a OpenAI em junho, desempenhou um papel crucial no avanço dos primeiros modelos de raciocínio da companhia, incluindo o o1, e colaborou diretamente com Ilya Sutskever em pesquisas de aprendizado por reforço. Sua experiência é vista como um diferencial para a Meta na competitiva corrida pela liderança em inteligência artificial.
Reforço de talentos em IA
A Meta tem investido massivamente na aquisição de talentos de ponta no cenário da inteligência artificial, oferecendo pacotes de remuneração que podem atingir até US$ 100 milhões. Além de Bansal, a nova unidade já conta com nomes como Alexandr Wang, ex-Scale AI, e outros pesquisadores vindos da OpenAI, como Lucas Beyer, Alexander Kolesnikov e Xiaohua Zhai, além de especialistas do Google DeepMind e de startups de IA. Essa estratégia visa consolidar uma equipe robusta para competir com os avanços de empresas como OpenAI, DeepSeek e Google.
O foco principal desses investimentos e contratações é o desenvolvimento de modelos de raciocínio de IA de ponta. Esses modelos são projetados para processar informações de forma mais complexa, “pensando” antes de gerar respostas, o que aprimora significativamente seu desempenho em tarefas que exigem maior complexidade cognitiva.
Corrida pela superinteligência
Embora a Meta ainda não tenha disponibilizado publicamente um modelo de raciocínio de IA, a chegada de Bansal pode ser um catalisador para acelerar esse processo. A empresa também tem explorado a aquisição de startups promissoras na área, contudo, sem sucesso em suas tentativas até o momento.
A intensificação da corrida pela liderança em inteligência artificial é evidente, especialmente com a expectativa de que a OpenAI lance em breve um modelo de raciocínio de código aberto. A Meta demonstra, com essas movimentações estratégicas, que não pretende ficar para trás na busca por inovações que moldarão o futuro da IA.