A Polícia Civil do Paraná indiciou o humorista Marcelo Alves dos Santos pelo feminicídio da miss teen Raíssa Suelen Ferreira da Silva, de 23 anos, em Curitiba. O crime ocorreu no dia 2 de junho de 2025, data em que a jovem foi dada como desaparecida. O corpo de Raíssa foi encontrado oito dias depois, em uma área de mata em Araucária, região metropolitana da capital, após o próprio suspeito confessar o assassinato e indicar o local à polícia.
Segundo as investigações, Marcelo atraiu Raíssa com uma falsa promessa de emprego em São Paulo. A jovem, natural de Paulo Afonso, Bahia, havia se mudado para Curitiba há três anos para seguir o sonho de ser modelo e atriz. No dia do crime, ela se despediu de amigas e embarcou no carro do humorista, acreditando que viajaria para uma nova oportunidade profissional. No entanto, Marcelo a levou para sua casa, onde revelou que a vaga não existia e se declarou para a vítima. Diante da recusa de Raíssa, ele a matou por estrangulamento, utilizando uma abraçadeira plástica.
A investigação detalhou a linha do tempo do crime com base em imagens de câmeras de segurança e depoimentos. Após o assassinato, Marcelo contou com a ajuda do filho, Dhony de Assis, para ocultar o corpo. Os dois levaram cerca de 30 minutos para transportar e esconder a vítima em uma área de mata. Dhony foi preso preventivamente, enquanto o processo contra ele segue em fase de inquérito.
O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais e portais de notícias, com manifestações de pesar e pedidos de justiça por parte de familiares, amigos e internautas. Raíssa, que foi eleita Miss Serra Branca Teen em 2020, era conhecida por sua dedicação à carreira de modelo e influenciadora digital.
Com o indiciamento de Marcelo Alves, cabe agora ao Ministério Público do Paraná decidir se irá denunciá-lo à Justiça. O processo segue em andamento, e a polícia segue apurando todos os detalhes do caso.