Uma notícia importante vinda dos Estados Unidos nesta sexta-feira chama a atenção. A Trump Media, empresa associada ao ex-presidente Donald Trump, e a plataforma de vídeos Rumble decidiram dar um passo significativo: entraram com uma ação na Justiça americana.
Contra quem essa ação foi direcionada? Nada menos que o ministro Alexandre de Moraes, que atua no Supremo Tribunal Federal (STF) aqui do Brasil. O processo foi protocolado em uma corte na Flórida e o motivo central é a acusação de censura.
As Alegações das Empresas
No documento, que tem 62 páginas segundo relatos, as empresas alegam que o ministro teria violado a Primeira Emenda da Constituição americana. Como? Emitindo o que chamam de “ordens secretas de censura”, que teriam alcance fora do Brasil e afetariam cidadãos e empresas nos EUA.
A ação também fala que o inquérito das fake news, conduzido no Brasil, estaria sendo usado para ir contra pessoas que se opõem ao atual presidente, Lula. É mencionado o caso do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, que está morando nos Estados Unidos, e a investigação recente aberta contra ele.
As empresas Trump Media e Rumble sustentam que o ministro agiu de forma ilegal ao tentar aplicar leis brasileiras sobre liberdade de expressão em território americano. Elas contam que foram coagidas a tirar conteúdos do ar e a bloquear usuários atendendo a pedidos do STF.
Com essa ação judicial, as plataformas buscam que o ministro Moraes seja responsabilizado nos Estados Unidos por esses supostos atos de abuso de autoridade e censura que, segundo elas, foram direcionados a empresas e indivíduos americanos.