Itapetinga, no sudoeste da Bahia, tem novidades importantes na área da saúde. O governador Jerônimo Rodrigues esteve na cidade neste sábado (24) e trouxe boas notícias. Ele anunciou a construção de um Hospital Regional e deu a ordem de serviço para começar, agora mesmo, as obras de uma Policlínica Regional de Saúde. Sabe qual é o objetivo? Ampliar e melhorar o acesso da população da região a atendimentos mais complexos.
Falando do Hospital Regional, o investimento previsto é alto, cerca de R$ 125 milhões. A unidade terá 130 leitos prontos para receber pacientes. Desses, 20 serão para Terapia Intensiva (UTI), tanto para adultos quanto para bebês. Um grande foco será o cuidado com gestações de alto risco, com estrutura completa para internar mães, UTIs para recém-nascidos, unidades de cuidados intermediários e até um posto para coleta de leite humano.
Mais perto de quem precisa
O governador Jerônimo Rodrigues comentou sobre a importância desses projetos. “Vamos aproximar os municípios de um tratamento de média e alta complexidade”, disse ele. A ideia é “encurtar distâncias” e “evitar que nossos parentes tenham que andar tanto para cuidar da saúde”. Ele destacou que isso traz “economia para todo mundo” e reforçou: “Essa é a nossa missão para a saúde de Itapetinga”. Ao lado dele estava a secretária estadual da Saúde, Roberta Santana.
O novo hospital vai funcionar 24 horas por dia, com atendimento de urgência e emergência para adultos, crianças e gestantes. Haverá leitos para diversas especialidades: clínica médica, cirurgia geral, ortopedia, pediatria, obstetrícia e saúde mental. Que mais? Cinco salas cirúrgicas modernas, leitos especiais para o pré-parto, parto e pós-parto (os PPP), e um centro de diagnóstico completo. Isso inclui exames como tomografia, ultrassonografia com Doppler, radiologia com contraste, endoscopia e broncoscopia.
A Policlínica que integra e expande
Na mesma solenidade, a ordem de serviço para a Policlínica Regional de Saúde foi assinada. As máquinas e os operários começam a trabalhar na próxima segunda-feira, dia 26. O investimento total nessa unidade é de R$ 24,2 milhões. Desse valor, R$ 7,2 milhões vêm do governo estadual e R$ 17 milhões são recursos da União, via PAC. E a localização é estratégica: ela fará parte do futuro complexo hospitalar da cidade.
A secretária Roberta Santana explicou essa integração. “Essa estrutura vai ser implantada ao lado do hospital, formando um grande complexo”, ela afirmou. Isso aproxima ainda mais a população dos serviços de média e alta complexidade. “É uma estratégia de governo de regionalizar a saúde, mas também de desafogar a entrada do Hospital Geral de Vitória da Conquista”, completou a secretária.
A Policlínica terá 25 consultórios à disposição. Além disso, contar com salas especializadas para exames específicos, como os oftalmológicos e de eletroneuromiografia. Pequenos procedimentos cirúrgicos e um ambulatório para pacientes com estomias também serão realizados lá. A unidade ainda terá infraestrutura para fisioterapia e terapia ocupacional. E olha que importante: núcleos voltados para a saúde da mulher, da criança, do homem, atenção a vítimas de violência sexual e acompanhamento de doenças crônicas.
Reforço em outras unidades
Durante a agenda em Itapetinga, outros anúncios beneficiaram a saúde local. Foi formalizada a entrega de R$ 77 mil em equipamentos e mobiliários para o Hospital e Maternidade de Itapetinga (HMI). As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município receberam R$ 250 mil em aparelhos. O Hospital Cristo Redentor, que é referência em parto na cidade, vai receber R$ 2,9 milhões por ano pelo programa estadual Mãe Bahia.
E tem mais: foi firmado um convênio entre a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) e a prefeitura. O Hospital Virgínia Hagge será incluído no mesmo programa Mãe Bahia. O que isso significa? Que a assistência materno-infantil na região será ainda mais ampliada.
Essas ações e investimentos marcam um momento de avanço na saúde pública de Itapetinga e região. O foco claro é levar os serviços para mais perto das pessoas e qualificar a rede de atendimento. Com isso, a necessidade de viajar para grandes centros em busca de tratamento diminui, e a saúde no próprio município fica mais forte.