O governo federal trouxe notícias importantes nesta quinta-feira (22), com um anúncio que mexe no bolso. Foi decidido o aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras, o conhecido IOF. Junto com essa medida, também veio um contingenciamento de R$ 31,3 bilhões. A gestão federal explicou que o aumento do IOF foi necessário justamente para evitar um bloqueio de gastos ainda maior do que o anunciado.
Então, onde esse imposto vai pesar mais? O reajuste atinge principalmente as operações de crédito, aquelas usadas por empresas, por exemplo. Mas não para por aí: operações de câmbio e até alguns investimentos, como previdência e VGBL, também sentem o impacto. Quer saber como isso afeta você ou seu negócio?
Como o IOF fica agora?
- Empresas (exceto Simples Nacional): A contratação tem 0,95% de taxa, e o dia a dia fica em 0,0082%, sem depender do prazo.
- Empresas do Simples Nacional: Na contratação, a taxa é de 0,38%, e no dia a dia, 0,00274%.
- Cartão internacional e remessas: Antes, era 3,38% para compras no crédito e 1,1% para moeda estrangeira em espécie. Agora, compras no crédito vão para 3,5%, enquanto a compra de moeda em espécie continua em 1,1%.
- Previdência: Planos de VGBL ou previdência complementar com mais de R$ 50 mil em investimentos terão 5% de IOF.
Essa mudança começa a valer para valer rapidinho, ainda nesta quinta, por meio de um decreto policial. O que o governo espera conseguir com isso? A meta é arrecadar R$ 20,5 bilhões a mais só neste ano. E para 2026, a expectativa é alcançar R$ 41 bilhões em receita extra com essa medida.