O governo dos Estados Unidos avalia aplicar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Essa possibilidade foi mencionada por Marco Rubio, chefe do Departamento de Estado americano. Ele falou sobre o assunto nesta quarta-feira (21) durante uma comissão no Congresso dos EUA. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo.
Rubio indicou que a medida está “sob análise no momento”. Ele acrescentou que “há uma grande possibilidade de que isso aconteça”. A fala veio como resposta a uma pergunta do deputado Corry Mills, um republicano da Flórida.
As críticas que chegam ao Congresso
Corry Mills expressou preocupação com o Brasil. Ele falou em um declínio dos direitos humanos e perseguição política à oposição. O deputado também citou a iminência de uma prisão política do ex-presidente Bolsonaro.
Mills mencionou a possibilidade de usar as sanções Magnitsky. Essa lei permite punir autoridades estrangeiras por violações de direitos humanos. Ele descreveu uma censura generalizada no Brasil.
A perseguição, segundo Mills, atinge toda a oposição. Isso incluiria jornalistas e cidadãos comuns. Ele afirmou que essa repressão cruza fronteiras e afeta até mesmo pessoas em solo americano.
A articulação por trás
Quem tem liderado essa movimentação nos Estados Unidos é o deputado federal brasileiro Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Ele pediu licença do mandato por 120 dias. Durante esse período, ele tem visitado gabinetes de republicanos e autoridades americanas. O objetivo é fazer campanha pelas sanções contra ministros do Supremo.