O jogador argentino Cristian Pavón teve uma noite complicada após o jogo do Grêmio contra o CSA, na última terça-feira. Ele foi levado a uma delegacia de polícia no Brasil. O motivo é sério: ele cuspiu em um policial militar durante a partida. O atacante tentou acertar o árbitro, mas acabou errando a mira e se envolvendo nessa situação.
O empate em 0 a 0 naquele duelo eliminou o Tricolor da competição. O time gaúcho não poupou críticas à arbitragem de Matheus Delgado Candançan. O Grêmio contestou a anulação de um gol de Aravena nos minutos finais do jogo. Eles sentem que, se o gol valesse, a disputa iria para os pênaltis.
O que diz a súmula
Na súmula da partida, o juiz falou sobre o comportamento de alguns dirigentes do Grêmio. Ele afirmou que Alexandre Rossato, Eduardo Magrisso e Cesar Augusto Peixoto o chamaram de ‘ladrão, bandido e sem vergonha’.
O árbitro também incluiu no relatório uma informação importante passada pela polícia. Segundo o Tenente Rodrigues, responsável pelo policiamento, o atleta Cristian David Pavon cuspiu no rosto do Soldado Parizotto. Isso teria acontecido no acesso ao vestiário, um fato que a equipe de arbitragem não testemunhou.
Até agora, o Grêmio se manifestou sobre as decisões da arbitragem em seus jogos. O clube falou que assume parte da responsabilidade pelos resultados ruins. Mas a diretoria também reforçou que se sentiu prejudicada por lances que poderiam ter mudado o placar.
