A tecnologia está se mostrando uma grande aliada no desafio de mapear áreas remotas da Amazônia. Que tal um exemplo recente? A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) conduziu um experimento notável. Eles usaram drones equipados com inteligência artificial para sobrevoar a floresta e, em tempo recorde, encontraram centenas de castanheiras-da-amazônia. Estamos falando de uma área de 1.150 hectares mapeada em pouco mais de duas horas!
Mais precisão e agilidade
Segundo a Embrapa, foram registradas 604 árvores, um feito incrível para um período tão curto. Sabe quanto tempo levaria com os métodos antigos? Cerca de 73 dias! E ainda precisaria de uma equipe de cinco profissionais para cobrir a mesma área. Usar drones com IA não só economiza um tempo enorme na coleta de dados, mas também torna o monitoramento ambiental muito mais preciso.
O sistema de inteligência artificial, acoplado aos drones, passou por um treinamento rigoroso. Ele aprendeu a identificar diferentes espécies de árvores usando dados coletados de várias regiões. Com essa capacidade, os algoritmos também conseguiram identificar aproximadamente 14 mil árvores de outras espécies na mesma varredura.
Por que mapear as castanheiras?
As castanheiras-da-amazônia são árvores imponentes, alcançando até 50 metros, verdadeiros símbolos da floresta.
Delas vem a famosa castanha-do-Brasil, que tem um valor enorme para a economia, para as comunidades locais e para o ecossistema. Essa espécie é vital para manter a biodiversidade, oferecendo abrigo para muita vida. Mas, infelizmente, o desmatamento é uma grande ameaça para elas. Com esse novo monitoramento detalhado, será possível criar mapas muito mais precisos. E qual o objetivo final? Usar essas informações para proteger melhor essas árvores essenciais.