O senador Otto Alencar, líder do PSD na Bahia, falou recentemente sobre uma possível chapa formada apenas por nomes do PT para as eleições de 2026 ao Senado. Ele se referiu à ideia de unir os ex-governadores Jaques Wagner e Rui Costa em uma chapa. Como essa possibilidade é vista nos bastidores?
Para Otto, a decisão sobre quem comporá as chapas no próximo pleito deve considerar o cenário político atual e a avaliação da população. Ele trouxe à tona um exemplo do passado para ilustrar seu ponto de vista. Será que a história se repete?
Citando a época do político Antônio Carlos Magalhães, o senador lembrou da eleição de 2006. Naquele ano, a chapa liderada por ACM era “puro-sangue”, sem incluir Geddel, como Paulo Souto desejava. Essa configuração acabou perdendo para Wagner, mostrando que, nas palavras de Otto, “puro-sangue às vezes cansa”.
A Visão do PT
Do lado do PT, existe um desejo claro de ter três nomes do partido na chapa majoritária em 2026 na Bahia. O presidente estadual da legenda, Éden Valadares, comentou sobre essa aspiração. Mas há um limite para essa vontade.
Éden explicou que, apesar de ser diferente ter governador e dois senadores do PT, esse desejo não pode ir além de um ponto crucial. O limite é não “estourar” o grupo político que hoje apoia o partido. O diálogo e a construção da chapa estão em andamento.
Ele enfatizou que a articulação e a tese da chapa ideal para o PT têm como barreira a necessidade de manter o grupo unido. A prioridade é a coesão dos aliados, segundo o presidente estadual do PT.