Nesta segunda-feira (24/02/2025), a Câmara Municipal de Salvador foi atingida por um incêndio que acendeu os ânimos e despertou preocupações sobre a segurança dos prédios antigos. O episódio ocorreu em uma edificação com mais de 400 anos, cuja estrutura de madeira e instalações antigas contribuíram para a rápida propagação das chamas.
Já se debate há tempos que, apesar das inovações tecnológicas e dos equipamentos disponíveis, a prevenção ainda não é prioridade em muitos casos. Lembrando episódios passados – como o ocorrido em Santa Maria, quando 242 jovens perderam a vida e mais de 600 sofreram ferimentos devido a instalações inadequadas – as autoridades locais vêm reforçar a necessidade de atualizar as medidas de segurança e promover inspeções mais rigorosas em empreendimentos históricos e antigos.
Entretanto, iniciativas de alguns proprietários, como a do Edifício Ranulfo Oliveira, demonstram que é possível investir em sistemas de prevenção com sensores, alarmes e equipamentos de combate ao fogo sem comprometer a identidade dos imóveis. A responsabilidade, contudo, deve ser compartilhada entre gestores públicos e entidades certificadoras, para que situações como essa não se repitam e a segurança de patrimônio e vidas seja preservada.
