Um estudo recente na Catalunha analisou crânios decapitados e pregados em paredes, datando da Idade do Ferro, em períodos próximos ao século VI a.C. A pesquisa revelou uma prática frequente e organizada na região, associada à exibição de troféus e demonstração de poder.
No assentamento Puig Castellar, foram analisados quatro crânios, enquanto em Ullastret três amostras evidenciaram variações na classificação e na origem dos indivíduos. Técnicas específicas, como o uso de óleo de cedro, indicaram conhecimento especializado na preparação dos restos.
Os crânios, exibidos em locais públicos e domésticos, foram interpretados como sinais de punição, oferendas ou troféus de guerra dependendo da localização. Os achados apontam para práticas relacionadas à demonstração de poder e disputas territoriais.