Um estudo recente revelou que chatbots, incluindo o ChatGPT da OpenAI e o Gemini da Anthropic, demonstraram sinais de comprometimento cognitivo leve, similar a problemas que humanos podem desenvolver. Os pesquisadores aplicaram o teste MoCA (Montreal Cognitive Assessment) em versões conhecidas de IA, incluindo o Gemini do Google.
O teste, que avalia habilidades como memória e atenção, revelou que muitos chatbots apresentaram dificuldades, especialmente em tarefas que exigem abstração visual. Os resultados, publicados no BMJ, levantam questões sobre a capacidade da IA em substituir médicos humanos no futuro.
Os chatbots mais antigos mostraram pior desempenho, o que se assemelha ao que ocorre com pessoas idosas. A pesquisa também destacou a baixa empatia e a dificuldade em interpretar cenas visuais complexas, limitando o uso da IA na medicina.
Os autores do estudo enfatizam que neurologistas não devem ser substituídos por grandes modelos de linguagem tão cedo, mas sim que esses modelos podem ser utilizados para tratar pacientes virtuais com comprometimento cognitivo.