Um novo estudo publicado na revista Advancing Earth and Space Science sugere que a crescente frota de satélites da Starlink, operada pela SpaceX, pode representar um risco significativo para a camada de ozônio da Terra. Atualmente, cerca de seis mil satélites da Starlink orbitam em baixa altitude, e a empresa de Elon Musk planeja aumentar esse número para 42 mil. Embora essa expansão vise fornecer conectividade global, os pesquisadores alertam para os possíveis impactos ambientais adversos.
Entre 2016 e 2022, houve um aumento de oito vezes na concentração de óxido de alumínio na camada de ozônio. Em 2022, 18,7 toneladas de nanopartículas dessa substância foram liberadas na atmosfera por satélites defeituosos. Se o plano de Musk for concretizado, a liberação anual de óxido de alumínio pode atingir 397 toneladas, potencialmente causando danos consideráveis à camada de ozônio.
Os cientistas destacam que não são apenas os satélites da SpaceX que representam riscos ambientais. Eles sugerem que sejam desenvolvidas novas tecnologias para o lançamento desses dispositivos, a fim de minimizar os impactos negativos no meio ambiente.
