Uma ex-funcionária da renomada cantora Gal Costa acusa a artista de assédio moral, falta de pagamento e condições de trabalho abusivas. Segundo áudios revelados pelo colunista Daniel Nascimento, do jornal “O Dia”, a profissional afirmou ter passado fome durante horas de trabalho na mansão da cantora baiana. O marido da ex-funcionária também teria sido submetido às mesmas condições adversas.
Os relatos indicam que a mulher prestou serviços para a artista por cinco anos, enquanto seu esposo trabalhou por três. Ambos reivindicam uma indenização superior a um milhão de reais. Em uma conversa com Wilma Petrillo, viúva de Gal Costa, a ex-funcionária desabafa: “Ninguém me paga o meu salário aí. Eu tô aí porque eu gosto de vocês”. Ela ainda expressa sua indignação por ter trabalhado sem receber e sem se alimentar adequadamente.
Durante o diálogo, ela menciona um episódio em que a cantora ligou para ela às cinco da manhã para brigar. Além disso, a ex-funcionária relata um desentendimento com Cristininha, ex-cunhada de Gal Costa, que teria gritado com ela enquanto ela varria a calçada. Ela enfatizou: “Eu não sou empregada dela, ela não me paga”.
Paralelamente a essas acusações, Gabriel Costa, filho de Gal Costa, entrou na Justiça com um pedido para exumar o corpo da mãe e realizar uma necropsia com o objetivo de determinar a causa exata da morte da cantora. Gal Costa faleceu em novembro de 2022, aos 77 anos, e seu óbito foi atribuído a um infarto agudo do miocárdio, embora ela já estivesse com câncer de cabeça e pescoço.
Gabriel Costa também solicitou que os restos mortais da cantora sejam transferidos de São Paulo para o Rio de Janeiro, para que ela seja sepultada ao lado da mãe no Cemitério São João Batista, localizado na Zona Sul da cidade.
