Fogões a gás, embora econômicos e com controle flexível de temperatura, estão sob escrutínio por seus impactos na saúde e no meio ambiente. Diferentes de fogões de indução, que requerem panelas especiais, os fogões a gás são simples de usar, mas a conveniência vem com desvantagens significativas.
Impactos à saúde
De acordo com um estudo da Universidade de Stanford, os fogões a gás contribuem para altos níveis de dióxido de nitrogênio (NO2) nos lares. Este gás prejudicial pode acumular-se não só na cozinha, mas em todos os cômodos, permanecendo por horas após o fogão ser desligado. O NO2 irrita as vias respiratórias, causando problemas como dificuldades respiratórias, tosse e bronquite. A exposição contínua a este gás é extremamente perigosa para indivíduos com condições de saúde preexistentes, especialmente doenças respiratórias e cardíacas, e para crianças, podendo afetar o desenvolvimento pulmonar.
Impactos ambientais
O problema não é só a saúde. Estudos anteriores destacaram que os fogões a gás também emitem metano e benzol, contribuindo para a poluição do ar dentro das casas. Isso torna o ar que respiramos mais tóxico e prejudicial.
Medidas de mitigação sugeridas
Para reduzir esses riscos, especialistas sugerem o uso de exaustores eficazes e uma ventilação adequada dos ambientes. Essas práticas podem diminuir significativamente a concentração de poluentes nocivos no ar doméstico, tornando o ambiente mais seguro.
Os resultados do estudo indicam que a época de reconsiderar o uso de fogões a gás chegou. Aumentar a conscientização sobre alternativas mais seguras e sustentáveis para cozinhar, mantendo as práticas alinhadas com a saúde pública e proteção ambiental, é mais urgente do que nunca.
