A 2ª Cúpula Global de Segurança de IA está encontrando uma recepção mais morna em comparação com a sua antecessora que ocorreu em Bletchley Park. Esta cúpula histórica reuniu líderes de todo o mundo para discutir como regular a inteligência artificial (IA) de modo seguro e eficiente.
Este ano, o evento será majoritariamente virtual, um contraste com a grandiosidade das reuniões anteriores. Outra mudança é o declínio na participação. Diversas figuras influentes que antes se faziam presentes agora decidiram não comparecer.
O foco também tem evoluído. Enquanto anteriormente o discurso girava em torno dos riscos existenciais da IA, agora as conversas se voltam para questões mais práticas, tais como a sustentabilidade da infraestrutura de IA. Especificamente, são abordados temas como os requisitos de dados e o consumo de energia associados ao desenvolvimento de tecnologias de IA.
Famosos proponentes da IA, como Elon Musk e Sam Altman, já se pronunciaram sobre o vasto potencial da tecnologia. No entanto, céticos da tecnologia, como o professor Jack Stilgoe da University College London, agora advogam por expectativas mais realistas. Stilgoe alerta contra a dependência excessiva nos avanços tecnológicos sem uma base realista.
O mercado também reflete esta cautela crescente. Após o anúncio da Meta de intensificar suas iniciativas de IA, suas ações sofreram queda notável. Isso ilustra uma desconexão entre expectativas infladas e os resultados palpáveis que a tecnologia atual pode oferecer.
Apesar desses desafios, o evento segue como um espaço crucial para o diálogo e o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento às novas realidades trazidas pela IA.
