Esportes
Joel Jota desiste de ser padrinho olímpico após críticas sobre carreira
Joel Jota recusa papel de padrinho olímpico após acusações de exagerar feitos esportivos. Ex-nadadores contestam sua história.
O ex-nadador Joel Jota anunciou sua decisão de renunciar ao papel de padrinho da delegação olímpica brasileira para os Jogos de Paris, após enfrentar críticas sobre as alegações de sua carreira. No coração da controvérsia, está a descrição de Joel em seu site pessoal, onde afirma ter sido um dos nadadores mais destacados do mundo e membro da equipe nacional brasileira.
Em uma postagem em sua conta no Instagram, Joel explicou seu ponto de vista: “Apesar de ter ficado muito feliz pelo convite, cheguei à conclusão que será melhor pra mim e minha família que eu não participe mais como padrinho da delegação brasileira em Paris. Foi um dia desgastante, porém, uma coisa eu percebi: o meu amor pelo esporte segue inabalável”. Joel também mencionou que aceitou ser padrinho com o intuito de apoiar os atletas, citando outras personalidades não atletas que receberam honras semelhantes, como a atriz Larissa Manoela e o cantor Wesley Safadão.
O ex-nadador defendeu sua carreira esportiva, afirmando ter competido profissionalmente por 15 anos e conquistado várias medalhas, apesar de nunca ter atingido o índice olímpico. Contudo, suas declarações encontraram oposição de figuras proeminentes na natação brasileira, como a ex-nadadora Joanna Maranhão e o medalhista olímpico Bruno Fratus. Ambos criticaram Joel, acusando-o de exagerar suas conquistas por atenção e engajamento nas redes sociais.
Joanna Maranhão foi específica em sua crítica, afirmando nunca ter testemunhado a participação de Joel na equipe principal durante seus 15 anos na seleção brasileira, e questionou as credenciais de Joel. Bruno Fratus, por sua vez, condenou a postura de Joel, enfatizando a importância da honestidade e dos limites do marketing pessoal.
Joel Jota tem no histórico uma participação em competições internacionais, tendo alcançado a sétima posição nos 50 metros nado livre no Campeonato Mundial em Durban, África do Sul, competindo em piscinas consideradas curtas, o que difere das piscinas olímpicas.
Essa situação reacende o debate sobre autenticidade e veracidade nas alegações de carreira, especialmente em um ambiente tão competitivo e observado quanto o dos esportes de alto nível. A desistência de Joel Jota do papel de padrinho lança luz sobre as expectativas e responsabilidades associadas a figuras públicas no esporte, e o quanto suas histórias impactam na percepção pública e no legado que deixam.
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